Em março de 2024, o Brasil viu as taxas de juros do cartão de crédito dispararem para um pico anual de 421,3%, conforme relatado pelo Banco Central do Brasil.
Este relatório destaca os desafios contínuos no setor de crédito do Brasil, onde as taxas chegaram a 442,1% ao ano.
Em meio a essa volatilidade, o mercado total de crédito expandiu para R$ 5,873 (US$ 1,1) trilhão, um aumento de 1,4% no primeiro trimestre.
A dívida rotativa do cartão de crédito, cobrada quando o valor total da fatura não é pago na data de vencimento, geralmente resulta nas taxas de juros mais altas do país.
No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu um limite máximo para a taxa do cartão de crédito em 100% da dívida original.
Este limite, em vigor a partir de Janeiro, visa a dívida excessiva conhecida como “efeito bola de neve”, onde os juros aumentam dramaticamente.
Segundo esta regra, uma dívida de R$ 200 não pode crescer além de R$ 400, contrariando a taxa média anterior de 431% – excedendo em muito as normas globais.
O Ministro das Finanças, Fernando Haddad, defende esta regulamentação como essencial para corrigir distorções do sistema bancário devido à escalada do endividamento dos consumidores.
Além disso, o Banco Central introduziu um indicador para monitorar a adesão, revelando que, até março, a maior parte das taxas de cartão permaneceu abaixo do teto.
Essas taxas foram contabilizadas em menos de 19,10% dos valores originais da dívida.
Globalmente, a abordagem do Brasil em relação às taxas de juros difere radicalmente de outras.
Por exemplo, o Canadá impõe um limite nacional de 60% às taxas de juro anuais, enquanto o Quebec estabelece um limite mais rigoroso de 35%.
O Japão mantém controles rígidos, aplicando limites de juros entre 15% e 20%, penalizando taxas acima de 20%.
Nos Estados Unidos, as leis de usura variam em cada estado, cada um definindo os seus limites legais para as taxas de juro.
Itália, França e Alemanha têm limites legais específicos, geralmente cerca de 10% a 15% acima da taxa média.
As finanças islâmicas no Médio Oriente proíbem estritamente a cobrança de juros, reflectindo abordagens variadas à usura.
As comparações internacionais destacam as tolerâncias únicas à usura do Brasil devido a desafios econômicos específicos.
A volatilidade e a inflação do mercado brasileiro exigem altas taxas de juros para a estabilidade financeira e a gestão de riscos.
A partir de setembro, a Microsoft usará apenas iPhones para autenticar o acesso a dispositivos…
No mesmo dia em que Salomón Fernández Torres, líder do Trem de Aragua em Bogotá,…
Rob Reiner e Stephen King juntaram-se ao crescente coro de vozes de Hollywood que apelam…
LG abre pré-venda do Styler, seu closet inteligente A LG tem o prazer de anunciar…
Willem Dafoe foi nomeado diretor artístico do Bienal de Veneza departamento de teatro para 2025…
Todo ínicio de semana, o Oficina da Net lista os modelos de celulares mais procurados…