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Em maio, a receita federal do Brasil experimentou um aumento de 11% ano a ano, ajustado pela inflação, acima do aumento de 8,3% de abril, conforme relatado pelo banco BTG.
O Tesouro encontrou atrasos no pagamento de impostos de empresas gaúchas.
O BTG prevê um déficit significativo para maio de R$ 58,1 bilhões (US$ 10,92 bilhões). Esse valor supera em muito a previsão do Prisma Fiscal de R$ 38,5 bilhões (US$ 7,24 bilhões).
Inclui R$ 6,7 bilhões (US$ 1,26 bilhão) em créditos especiais para o Rio Grande do Sul e R$ 9,4 bilhões (US$ 1,77 bilhão) para emendas parlamentares.
O aumento dos custos da segurança social também contribui para o défice. As despesas revisadas de seguridade social do BTG agora totalizam R$ 915 bilhões (US$ 171,99 bilhões).
Isso supera a estimativa do governo de R$ 897,2 bilhões (US$ 168,69 bilhões). A forte arrecadação de Imposto de Renda de Pessoas Físicas impulsionou esse aumento.
A receita federal de maio atingiu R$ 203,8 bilhões (US$ 38,31 bilhões). Um crescimento notável de 45% neste segmento fiscal foi impulsionado pela tributação das ações de fundos offshore.
Apesar desses ganhos, o BTG projeta um déficit para 2024 de 0,6% do PIB, cerca de R$ 67 bilhões (US$ 12,59 bilhões).
Para 2025, as perspectivas pioram, prevendo um déficit de 0,7% do PIB, cerca de R$ 89 bilhões (US$ 16,74 bilhões).
As enchentes de abril no Rio Grande do Sul geraram R$ 1,6 bilhão (US$ 0,30 bilhão) em pagamentos de impostos federais diferidos. Este adiamento acrescenta complexidade ao cenário financeiro nacional.
O governo brasileiro pretende eliminar o déficit das contas públicas.
No entanto, o Tesouro admite que, excluindo as questões do Rio Grande do Sul, os resultados fiscais poderiam ter ficado mais próximos das expectativas iniciais.
Este cenário realça o frágil equilíbrio entre o aumento das receitas e o aumento dos défices.
Os esforços do governo para sustentar a estabilidade fiscal enfrentam muitos desafios. Portanto, o Tesouro permanece cauteloso quanto às projeções futuras.