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O Uruguai, uma nação pequena mas vibrante, tem demonstrado consistentemente uma notável resiliência económica.
No final de Abril, a actividade económica registou um aumento de 0,3%, marcando sete meses de crescimento contínuo.
Esta tendência é um sinal bem-vindo, indicando um progresso sustentado apesar dos desafios passados. A tendência ascendente começou no outono passado, no meio de várias dificuldades globais e regionais.
O ano de 2023 revelou-se desafiante, impactado pela seca e pelas disparidades económicas com a vizinha Argentina, juntamente com problemas de refinação de petróleo.
Estes factores prejudicaram significativamente o crescimento do Uruguai, limitando o aumento anual a apenas 0,4 por cento. No entanto, 2024 marcou um ponto de viragem.
À medida que estes desafios diminuíram, o Uruguai começou a traçar um caminho para a recuperação.
O Centro de Estudos da Realidade Económica e Social (CERES) tem acompanhado esta progressão através do seu Índice Avançado Mensal (MLI).
O MLI, refletindo alterações nos ciclos económicos, indica melhorias consistentes, alimentadas por um forte desempenho em mais de metade das suas componentes.
No entanto, os obstáculos permanecem. Nos últimos dois anos, o Uruguai registou uma queda de 13% na sua taxa de câmbio real global.
Este declínio afectou negativamente sectores críticos como a agro-exportação e o turismo, reduzindo a competitividade e a rentabilidade.
Esta luta persistente destaca a importância dos próximos relatórios económicos do Banco Central do Uruguai em Junho.
Estes relatórios esclarecerão o panorama económico e poderão influenciar futuras decisões políticas.