Os legisladores da União Europeia concordaram com os termos de um extenso projeto de lei que visa regular a inteligência artificial em debate concluído na sexta-feira (08). O acordo estabelece regras que deverão ser seguidas por empresas que visam desenvolver e comercializar futuros modelos de aprendizado de máquina no bloco comercial.

Esse é o primeiro ato de regulamentação para tecnologia do mundo. Chamada de AI Act, a lei deve servir como referência para outros países — incluindo o Brasil — que visam extrair os benefícios da tecnologia, ao mesmo tempo em que focam na proteção contra seus riscos em potencial, como as substituições da mão de obra pela máquina e as ameaças virtuais.

Thierry Breton, comissário da União Europeia, afirma que o feito é “histórico”. “A UE se torna o primeiro continente a estabelecer regras claras para o uso de IA”, disse em seu perfil oficial no X (ex-Twitter). “O AI Act é muito mais do que um livro de regras — é uma rampa de lançamento para startups e pesquisadores da UE lideraram a corrida global de IA”.

As discussões tiveram início na última quarta-feira (06), e após extensos debates entre os países-membros e líderes políticos, um acordo foi finalmente alcançado quanto à orientação da IA ​​para servir aos interesses de seres humanos. O Parlamento Europeu passou vários anos discutindo opiniões antes de o projeto ser apresentado à Comissão Europeia.

As regulamentações exigem que o desenvolvimento da inteligência artificial seja dividido em quatro categorias, dependendo do grau de risco social que pode representar: mínimo, limitado, alto e proibido.

Os usos proibidos incluem qualquer aplicação que supere a vontade do usuário, segmente grupos sociais protegidos ou seja orientada ao rastreamento biométrico de cidadãos em tempo real, como o reconhecimento facial. Já os usos de alto risco incluem aplicações consideradas em questões judiciais, educação, infraestruturas críticas e outros cenários.



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Ferramentas de inteligência artificial generativa como o Bate-papoGPT e Google Bardoque ajudam a contribuir para a popularidade da tecnologia, são categorizadas como aplicações de “risco limitado” pela União Europeia.

No entanto, os chatbots e softwares capazes de gerar imagens manipuladas, como “deepfakes”, terão que deixar claro que o material visto é gerado por inteligência artificial, a fim de evitar a desinformação, de acordo com rascunhos da lei. Empresas que violassem essas regras estariam sujeitas a multas de até 7% do valor de suas vendas globais.

As Companhias Europeias informaram a questão sobre a possível restrição ao uso de inteligência artificial prevista no AI Act. Em junho passado, algumas das maiores empresas do bloco, como a Airbus e a Siemens, disseram que as regras muito rígidase que poderiam encorajar a inovação e o apoio às indústrias locais.

De acordo com um comunicado à imprensa, a União Europeia continuará trabalhando nas próximas semanas para finalizar os detalhes do novo regulamento. Ao ser concluído, o texto do compromisso será enviado para aprovação das representantes dos Estados-Membros.

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