Atualização (26/06/2024) – YB
O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de ordenar que a Meta, dona do Facebook e Instagram, exclui os novos perfis criados pelo polêmico influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark. Mesmo sob ordem judicial, o YouTuber e ex-sócio do Flow Podcast criaram novos perfis.
Moraes determinou que a empresa exclua os novos perfis de Bruno nas redes sociais em duas horas. O Ministro também distribuiu multa diária de R$ 100 mil em caso de não cumprimento das ordens pela Meta. Até ao presente momento, a empresa dona das principais redes sociais ainda não se manifestou sobre as decisões.
Abaixo, você pode conferir o trecho sobre a decisão de Moraes. Veja:
Diante do exposto, DETERMINO a expedição de novo ofício às empresas/provedoras abaixo, para que, no prazo de 2 (duas) horas, procedam ao bloqueio dos canais/perfis/contas abaixo discriminados, sob pena de multa diária de R$ 100.000, 00, com o fornecido de seus dados cadastrais a este SUPREMA CORTE, a preservação integral de seu conteúdo e remessa imediata de todas as informações (dados cadastrais e conteúdos preservados), conforme seguem: INSTAGRAM e FACEBOOK (META INC.) @monarkoficial @monark .talks @monarktalksfans @MONARTALKS @monarkoficial.
Já faz um ano que Alexandre de Moraes determinou que os perfis da Monark no YouTube fossem bloqueados. Na época, a decisão foi tomada por motivos de “notícias fraudulentas” sobre as ações do Supremo Tribunal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir disso, o influenciador se envolveu em diversas outras polêmicas contra o STF.
Texto original.
Alexandre de Moraes multa Monark em R$ 300 mil por práticas antidemocráticas na Internet
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou nesta quarta-feira (2) o podcaster Bruno Aiub — conhecido na Internet pelo seu apelido “Monark” — em R$ 300 mil. O magistrado determinou também a abertura de um inquérito para apurar supostos crimes de desobediência a decisão judicial.
A decisão também determinou que as empresas cessem a monetização do conteúdo, interrompendo imediatamente os pagamentos feitos ao criador. Monark se tornou alvo da Justiça após publicar tanto em seu canal no YouTube quanto em outras plataformas vídeos inverídicos em que questionam a segurança das urnas eletrônicas e o Estado Democrático de Direito.
Em 2022, o podcaster se envolveu em uma polêmica após defender durante uma live no canal “Flow Podcast”, no qual era sócio no momento do acontecido, a criação de um partido nazista no Brasil. Mais recentemente, Bruno Aiub teve suas contas bloqueadas após os ataques de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto, em Brasília, e à sede do STF, também na capital federal.
Embora a justiça tenha determinado o bloqueio dos perfis na Internet, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral compreende que Monark continuava ativo através de contas secundárias, nas quais defendia publicamente para seus milhares de seguidores “ideias abertamente ilegais e antidemocráticas”.
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