A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cogita a possibilidade de implementar um faixa de 600 MHz para celular. O superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação do Governo, Vinícius Caram, apresentou como possíveis destinos em uma exposição que fez parte do Workshop de Espectro realizado na sede da reguladora, em Brasília.

No caso da faixa mencionada, a ideia é aplicar uma camada de underlay para a rede móvel. Segundo Caram, o foco é atender “sejam as prestadas atuais ou novos entrantes”. O evento, inclusive, conta com a presença de representantes de diversas prestadas de serviço móvel e setor satelital.









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Vale mencionar também que foram apresentadas destinações para outras faixas de frequência, o que deve servir de base para as próximas licitações. Por exemplo, há a faixa de 6 GHz, atualmente uma das mais requisitadas. Do mesmo modo, há a opção de 1,5 GHz para os chamados D2D (inglês para direct-to-device).

Outra faixa é a de 300 Hz, referente à TV 3.0. Esse estudo da Anatel considera uma busca de harmonização global junto à União Internacional de Telecomunicações (UIT). Do mesmo modo, também levou em conta os interesses das operadoras em relação à concessão de subsídios sobre o tema.


Roberto Nogueira, CEO da Brisanet, comentou sobre a utilização da faixa de 600 MHz para as necessidades da zona rural:

Temos que olhar para o futuro, porque a cada três anos mais do que dobra o consumo. (…) Vou defender a frequência de 600 MHz para o mundo rural, para atender 50 Tb hoje, 150 Tb daqui quatro a cinco anos e mais 300 Tb em 2023.

O debate sobre as faixas também conta com comentários de Bruno Cavalcanti, representante da Conexis. No caso, ele abordou o assunto do uso balanceado da faixa de 6GHz, sendo 500 MHz para Wi-Fi 6E e 700 MHz para rede móvel. Segundo ele, a ideia é:

Elimine o congestionamento da rede e utilize a faixa em aplicações que precisam e são sensíveis à latência, como jogos eletrônicos e comunicação em tempo real. Isso traria um alinhamento internacional para o uso dessa faixa tão importante para comunicações móveis.

Quanto à faixa do referente ao D2D, a Abrasat quer cuidado para entender que seria “prematuramente qualquer atribuição ou destino de faixas de frequência para o MSS em faixas identificadas para IMT antes da conclusão dos estudos técnicos”.

Confira também: a ativação da faixa 3,5 GHz do 5G em mais 395 cidades brasileiras e os detalhes da ação da agência de punir sites que vendem celulares ilegais.

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