Atualização (21/06/2024) – FM

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou, nesta sexta-feira (21), no Diário Oficial da União, uma medida oficial que busca combater a venda de smartphones contrabandeados por meio de lojas virtuais em grandes plataformas de e-commerce. Os termos são encontrados no Despacho Decisório n.º 5.657 de 2024.

Várias regras foram condicionais. Entre elas, plataformas de marketplace terão um prazo para cancelar anúncios de celulares sem homologação expedida ou aceitação pela Anatel. Os sites que devem se adequar às novas medidas são:

  • Amazonas
  • Americanas.com
  • Carrefour
  • casas Bahia
  • Revista Luiza
  • mercado livre
  • Comprador

Ao longo dos primeiros quinze dias após a publicação das novas regras, as empresas ainda poderão apresentar um percentual de anúncios de celulares não homologados — que não superior a 10% — em sua plataforma, de forma a permitir que as plataformas de marketplace tenham um período para se adapte à medida.

Após esse período, caso a empresa não tenha implementado as mudanças permitidas para que seus anúncios sejam de acordo com as normas da Anatel, ela será considerada uma “empresa não conforme”. Somente terão o status “conforme” as empresas que apresentam todos os anúncios de telefones celulares com homologação da agência.









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Empresas não conformes, após o período especificado de quinze dias, serão gratuitas multas diárias que partem de R$ 200 milchegando a valores milionários em caso de inação.

O texto determina também que os sites de comércio eletrônico incluem um campo que exibe aos consumidores o código de homologação do telefone celular. Além disso, deverá elaborar um procedimento de validação do código de homologação junto à base de dados da Anatel, garantindo que o produto seja anunciado pelo lojista foi certificado.

Carrefour, Magazine Luiza e Shopee são as únicas plataformas da lista que estão em conformidade com as novas regras da Anatel. A Amazon é a empresa com maior parcela de celulares não homologados em seu marketplace, com mais de 51%. Confira os dados:

  • Amazonas: 51,52% de celulares não homologados
  • Americanas.com: 22,86% de celulares não homologados
  • casas Bahia: 7,79% de celulares não homologados
  • mercado livre: 42,86% de celulares não homologados

Texto original (20/06/2024)

A Anatel deverá publicar, ainda nesta semana, uma medida cautelar em busca de combater a venda, por meio de marketplaces, de smartphones contrabandeados.

Segundo a Convergência Digital, Amazon e Mercado Livre devem ser alvos da agência reguladora porque as empresas não aderiram à medida que prevê a identificação dos aparelhos com o código EAN. O prazo final de 60 dias vence nesta semana.

Por meio desse identificador, a Anatel ganha capacidade de fiscalizar se um aparelho é produzido no Brasil ou se ele tem autorização para venda no país.

Nesse código, os primeiros três dígitos indicam o país de origem de um aparelho ou se ele passou pela Anatel. Os códigos brasileiros são 789 ou 790, enquanto a China utiliza os 693 e 694, por exemplo.



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Atualmente, Shopee e Magazine Luiza são alguns dos marketplaces que já aderiram à iniciativa da Anatel, sendo que a agência reguladora deverá subir o volume contra a venda de smartphones contrabandeados nos próximos meses.

Com a implementação da medida, todas as lojas terão um mês para retirar o catálogo dos aparelhos sem homologação. Quem descumprir, será multado em valores que começam em R$ 2 milhões e podem chegar a R$ 50 milhões.

Em casos mais graves, a Anatel também prevê uma derrubada de marketplaces que descumpram as medidas. Cabe lembrar que uma pesquisa recente revelou que cerca de 25% dos celulares vendidos no Brasil são fruto de contrabando.

A maioria entra pela fronteira do Paraguai, via Mato Grosso do Sul, e acaba indo parar em marketplaces para posterior distribuição em todo o país.

As apreensões de carregamentos se tornaram rotineiras na Receita Federal, sendo que o contrabando cresceu após a implementação do Remessa Conforme.

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