Após aplicativos disfarçados usados ​​por bancos russos para desviar de avaliações foram encontradas Loja de aplicativos, temos agora mais um incidente envolvendo um aplicativo falso. Um aplicativo que finge ser do site de compra e venda de peças automotivas Rock Auto — que sequer conta com um software (legítimo) do tipo — foi encontrado recentemente na loja de aplicativos da Maçã.

Como repercutido pelo TechCruncho cofundador e presidente da empresa, Jim Taylor, afirmou que tomou conhecimento da situação com clientes reclamando dos anúncios do app do RockAuto. Tais opiniões geraram surpresa, na medida em que o site não conta com um aplicativo, mas permitiram que o aplicativo falso fosse descoberto — embora ele ainda não tenha sido retirado da App Store.

A farsa usa a logomarca e as informações do site da loja, embora o nome esteja escrito na caixa alta (“ROCKAUTO”). Além disso, há erros de digitação — como “RackAuto”, na descrição do app — e a interface está mal acabada. Chama a atenção também o fato de que seus desenvolvedores o descrevem como seguro e dizem que sua maior prioridade é a privacidade dos dados, como forma de aumentar a aura de legitimidade do app.

Apesar dos erros, o aplicativo falso ainda tem um potencial específico de enganar pessoas, em usuários especiais do RockAuto — inclusive por afirmar ter uma série de recursos relacionados à manutenção de veículos. A situação fica ainda pior com a falta de assertividade da Apple em resolver o caso, já que o app continua no ar, podendo ser baixado e com a possibilidade de enganar usuários e realizar golpes.

Assim como no caso do clone fraudulento do app do LastPass, a Maçã está demorando bastante para remover o app falso e não se pronunciou publicamente sobre o assunto. No caso do gerenciador de senhas, a questão levou à veiculação de um aviso em relação ao problema, até que foi tomada uma ação na App Store.

Segundo o presidente da RockAuto, a empresa contatou a Apple e registrou uma consulta no dia 18 deste mês, mas não recebeu retorno inicialmente. O contato continua sendo praticamente unilateral, pois a maioria das respostas é automática, direcionando para meios específicos, como formulários, ou instruções fornecidas.

Ele afirmou já ter enviado para a Maçã o registro da marca do RockAuto, enviado emails para a companhia e vinculado para o número disponível na página sobre infração de direitos autorais da empresa. Ainda assim, ele enviou um pedido de retirada do aplicativo com base na lei de proteção de direitos do autor e preencheu os formulários solicitados pela Apple.

Todas essas providências, porém, não surtiram efeito até agora, mesmo com uma promessa de prazo de 24 horas e com diversas ofertas. O aplicativo falso na App Store e o tratamento da situação colocam em jogo o principal argumento utilizado pela Apple para cobrar a comissão por transações feitas na loja de aplicativos e para defender as limitações das lojas alternativas, o que é garantir a segurança dos usuários.

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