Lançado no Brasil no começo de marçoó MacBook Air M3 tem como missão continuar o bom legado da Apple quando o assunto é notebook leve, premium e com boa autonomia.

Nesta geração, o dispositivo ganhou um novo chipset e algumas melhorias internas, mas ainda mantém a essência das gerações anteriores.

Será que vale a pena migrar de um MacBook Air M1 para o M3? Para quem quer ter seu primeiro MacBook, vale a pena comprar esse modelo ou o mais antigo?

Conheça agora mais detalhes do MacBook Air M3 neste prático rápido. Role a página para baixo!

Design e construção



Quando você tira o MacBook Air M3 da caixa, dá a impressão de que você está pegando um dispositivo do ano passado ou até mesmo um MacBook M1.

No modelo testado, temos tela de 13 polegadas e isso é bom para quem procura mobilidade, já que o notebook cabe em qualquer mochila ou bolsa.

Contudo, para quem prefere uma opção maior, a Apple oferece uma versão com tela de 15 polegadas. Em construção, o notebook tem estrutura em metal e isso passa a sensação de robustez, enquanto que seu peso de apenas 1,2 kg é excelente para uso diário.

O teclado da Apple é bom e tem o espaço ideal, mesmo para quem tem dedos maiores. Já o trackpad é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores do mercado.

Em conexões, o MacBook Air M3 é modesto ao entregar apenas duas portas USB-C no padrão Thunderbolt, uma porta P2 para fones e o renascido MagSafe. A vantagem da volta do MagSafe é que você agora fica com as duas portas USB livres enquanto carrega o notebook.

Mas, caso você prefira, também é possível carregar usando qualquer uma das portas Thunderbolt. Já em conectividade, temos Wi-Fi atualizado para a versão 6E, Bluetooth 5.3 para conexão com fones sem fio e também suporte para dois monitores, algo inédito nos laptops mais baratos da Apple.

Na caixa, a Apple manda o notebook, o adaptador de energia USB-C de 30W ou 35W, dependendo da previsão do dispositivo, e um cabo USB-C para MagSafe 3.

Tela e hardware



A tela do MacBook Air M3 é uma Retina Líquida de 13 polegadas com brilho máximo de 500 nits. Como esperado, esse display tem uma otimização de núcleos e consegue entregar alto nível de fidelidade.

O único ponto chato para muitos é a presença de uma catedral para acomodar a webcam de resolução 1080p. Em áudio, neste modelo testado temos quatro certificados de alto-falantes com a tecnologia Dolby Atmos.

Isso garante um bom nível de volume e, por incrível que pareça, um som bem calibrado para um notebook. Você consegue perceber que há um pouco de grave no som e isso é notável.

O chipset do MacBook Air M3 é, sem sombra de dúvidas, mais poderoso que o M1, mas a melhoria em relação ao M2 é tímida. Além disso, esse notebook não tem resfriamento ativo, como na variante MacBook Pro.

Por isso, o MacBook Air é claramente projetado para pessoas que navegam na web, ver mensagens, editar documentos e mídias, como fotos no Photoshop e renderização leve de vídeos.

Isso porque a dissipação passiva de calor vai acabar comprometendo o poder de processamento quando o chip esquentar mais. Em números brutos, o desempenho do M3 é 25% superior ao do M1.

Ou seja, uma melhoria até interessante, mas que não faz muita diferença no dia a dia. Ainda mais nesse contexto de uso mais leve.


Em questão de memória RAM, que a Apple costuma chamar de unificada, temos 8 GB por padrão. A gigante de Cupertino diz que essa quantidade é mais do que suficiente para a maioria das atividades leves, uma vez que o MacOS consegue fazer um bom gerenciamento de RAM.

Mas, caso você deseje, é possível expandir a RAM para 16 GB ou 24 GB no momento da compra. O armazenamento começa em 256 GB e você também pode fazer upgrade para 512 GB, 1 TB ou até mesmo 2 TB.

Em autonomia, o MacBook Air M3 consegue se sobressair em relação aos notebooks Windows, ainda mais agora que o chip é mais eficiente graças ao processo de construção em 3 nanômetros.

A Apple garante uma autonomia de até 18 horas com o MacBook Air, mas em nossos testes de uso diário fizemos coisa entre 12 e 16 horas numa jornada de trabalho mais pesada.

Ou seja, é uma marca excelente e, para muitos, o MacBook Air M3 pode entregar autonomia para até 2 dias se o uso for ainda mais leve.

Programas



O MacOS Sonoma é o sistema operacional que roda no MacBook Air M3 e é muito otimizado para uso em notebooks com chip ARM. Ou seja, o processo de transição iniciado no M1 praticamente acabou e você vai ver a grande maioria dos programas rodando nativamente.

Isso resulta em bom desempenho não apenas para tarefas diárias, mas também para edição de arquivos ou até mesmo jogos casuais. Mas é preciso alertar que, definitivamente, o sistema não é indicado para gamers, mas programadores, editores e outros profissionais podem fazer bom uso dele.

Um detalhe importante é que o Mac realmente consegue extrair tudo e mais um pouco dos 8 GB de RAM do modelo mais básico do MacBook Air M3.

Mesmo que você abra diversas abas do Chrome e execute alguns programas mais pesados, o sistema vai te entregar um bom processamento sem qualquer engasgo.

As transições também continuam sendo ricas e o mousepad do MacBook traz alguns gestos que agilizam o trabalho ao ponto de você se esquecer do mouse.

Primeiras impressões e preços



Vale a pena migrar do M1 ou M2 para o M3? A resposta simples e direta é não. Em relação ao M2 é preciso ressaltar que o avanço foi muito pouco.

Já quando levamos em consideração o MacBook Air M1, também não vale a pena migrar para este notebook com M3. Isso porque a melhoria de desempenho, apesar de substancial nos números, não reflete muita coisa no uso diário.

Para quem quer entrar no universo da Apple e ter um MacBook, a melhor opção é comprar o modelo com chip M1.

Isso porque modelo mais básico do MacBook Air com chip M3 custa R$ 12.500 no site oficial da Apple. Nisso, você leva apenas o combo básico de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno.

Se você quiser fazer um upgrade de RAM, vai ter que pagar R$ 2 mil a mais. Isso sem falar que o chip M3 com GPU de 10 núcleos tem o preço inicial marcado em R$ 14.500.

Por outro lado, o MacBook Air M1 já pode ser encontrado em promoções no varejo nacional custando cerca de R$ 6.800 na versão base.

Por isso, podemos dizer que o MacBook Air M1 será uma porta de entrada para muitos brasileiros no universo Apple.

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