A Maçã pode liberar em breve a prática de sideloading e oferecer uma App Store alternativa para o público na União Europeia com o objetivo de atender à Lei Regulatória dos Mercados Digitais, que tem prazo final de implementação marcado para março.
Segundo informações do jornalista Mark Gurman, através da newsletter da Bloomberg, a Big Tech deve apresentar já “nas próximas semanas” as soluções para cumprir as exigências da lei.
Lei de Mercados Digitais da União Europeia
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A Lei de Mercados Digitais da União Europeia foi proposta com o objetivo de garantir um maior grau de competitividade entre os players do mercado e impedir o abuso de poder por parte de grandes empresas, em especial como Big Techs.
Para continuar a comercializar seus produtos no mercado, as companhias devem cumprir uma série de critérios e adaptar seus serviços em questões de portabilidade, acessibilidade, proteção de dados, entre outros pontos sensíveis.
Para a Apple, a Lei de Mercados Digitais obriga a empresa a fornecer alternativas para instalação de aplicativos ou até fontes de aplicativos de terceiros — práticas que a Big Tech historicamente foi contra.
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App Store diferente para a Europa
De acordo com Mark Gurman da Bloomberg, a Apple se prepara para liberar nas próximas semanas o baixe aplicativos por caminhos alternativos (o chamado sideloading) e permite que lojas de aplicativos de terceiros sejam instaladas em iPhones e iPads.
Além disso, a Big Tech de Cupertino planeja dividir a App Store em duas versões: uma para atender especificamente ao público europeu, e outra para continuar em operação no resto do mundo.
Essa divisão pode ser a solução encontrada pela empresa para cumprir as normas da Lei de Mercados Digitais da União Europeia sem precisar alterar as políticas da App Store em outros mercados.
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A Apple, bem como as demais Big Techs que operam na União Europeia, tem até o dia 7 de março para realizar todas as adequações exigidas pela lei.