Em Abril de 2024, Angola registou um aumento acentuado da inflação, atingindo o pico de sete anos de 28,02%.

Este aumento marca o 12.º mês consecutivo de movimento ascendente, conforme reporta o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O salto representa uma alta significativa de 17,61 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Aproxima-se do máximo histórico de junho de 2017, quando a inflação disparou para 30,51%.

Só de março a abril de 2024, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 2,61%, o aumento mensal mais substancial desde setembro de 2018.

Este aumento da inflação é particularmente perceptível nas províncias de Luanda, Hula e Cabinda, com taxas a subir para 3,26%, 2,48% e 2,34%, respectivamente.

Aumento da inflação em Angola atinge o máximo dos últimos sete anos. (Foto reprodução na Internet)

Os setores fortemente impactados incluem saúde, que teve o maior aumento de 3,25%. Outros setores afetados são alimentos e bebidas, vestuário, calçado e serviços de hotelaria.

Luanda enfrentou a inflação mais acentuada do país, com os preços a subir 38,87%, um aumento de 28,77 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Esta inflação dramática está a provocar um regresso à moeda local, o kwanza. As empresas e os consumidores procuram estabilidade num contexto de taxas de câmbio flutuantes e custos crescentes.

Este período de inflação intensa está a afastar a economia da dependência do dólar.

As políticas governamentais apoiam esta medida, visando estabilizar o kwanza e melhorar as condições económicas globais.

À medida que Angola enfrenta estes desafios financeiros, a ênfase está na gestão da inflação e na promoção de um ambiente económico estável que conduza ao crescimento e ao desenvolvimento.

A situação sublinha um momento crítico para Angola, que enfrenta elevadas taxas de inflação.

Estas taxas não afectam apenas os custos de vida quotidianos, mas também moldam as políticas económicas e o planeamento futuro.

Esta tendência inflacionista sinaliza a necessidade de uma gestão económica cuidadosa para garantir o desenvolvimento sustentável e a estabilidade financeira na região.

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