No início de 2024, o Brasil experimentou um aumento sem precedentes de 24,6% no abate de bovinos, atingindo 9,30 milhões de cabeças.
O IBGE informa que este boom se deve à forte demanda de exportação e ao excesso de gado.
O Brasil, o segundo maior produtor mundial de carne bovina, experimentou esse aumento devido aos altos preços dos bezerros de 2019 a 2022, motivando os pecuaristas a expandir seus rebanhos.
Em meados de 2022, a queda dos preços dos bezerros levou os criadores a enviar mais gado, especialmente fêmeas, para o abate.
No início de 2024, os abates de fêmeas aumentaram 28,2% e os abates de machos 21,7%, estabelecendo novos recordes.
Especificamente, janeiro testemunhou o processamento de 3,15 milhões de bovinos, um aumento de 23,7% em relação ao ano anterior.
Além disso, o relatório destaca ajustamentos noutros sectores pecuários.
Aumento no abate de carne bovina brasileira marca marco na indústria
Os abates de frango caíram 1,2%, para 1,590 bilhão, provavelmente devido a mudanças regulatórias e à queda dos preços da carne bovina, dificultando o repasse de custos.
O setor suíno registrou uma queda de 1,6% nos abates, para 13,95 milhões, provavelmente devido aos excedentes de carne bovina.
O forte aumento no abate de carne bovina destaca o papel fundamental do Brasil nos mercados globais de carne e sinaliza mudanças na gestão pecuária e nas exportações.
Estas transformações são vitais, afetando as cadeias globais de abastecimento de carne e influenciando as políticas agrícolas e as estratégias económicas em todo o mundo.
À medida que o Brasil navega nestas forças de mercado, a sua influência na segurança alimentar global e nas relações comerciais continua a ser uma história fundamental a seguir.