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B3 brasileira busca atrair mais empresas da costa dos EUA

Na segunda-feira, a Vitru, líder em ensino a distância, começou a negociar na bolsa de valores B3 do Brasil sob o símbolo VTRU3.

Anteriormente listada na Nasdaq, esta medida marca a primeira vez no mercado brasileiro, que busca atrair mais empresas das costas dos EUA.

Leonardo Resende, Superintendente de Relações Corporativas da B3, vê isso como um marco estratégico.

Ele acredita que isso prova que o mercado brasileiro pode sustentar o seu próprio. “A mudança dos EUA para o Brasil é um forte sinal da maturidade do nosso mercado”, destacou Resende.

A história de fundo é convincente. Desde o início da pandemia, muitas empresas brasileiras recorreram aos EUA para ofertas públicas iniciais (IPOs).

A B3 brasileira está buscando atrair mais empresas da costa dos EUA. (Foto reprodução na Internet)

As baixas taxas de juro da Reserva Federal dos EUA a partir de 2020, destinadas a impulsionar a economia durante a COVID-19, aumentaram a liquidez e tornaram as cotações nos EUA atraentes.

No entanto, como observou Resende, não estava claro se isso levaria os investidores brasileiros a apoiar estas empresas, potencialmente transferindo capital para o exterior. “Essa reversão desafia essa noção”, observou ele.

Navegando nos mercados dos EUA

Investir diretamente nos mercados dos EUA pode ser complexo para os brasileiros, muitas vezes exigindo corretores estatais.

Além disso, a crise de liquidez nos EUA após as subidas das taxas da Fed atenuou o investimento estrangeiro nos mercados emergentes.

Embora listadas nos EUA, essas empresas ainda são afetadas pelo clima econômico do Brasil e são monitoradas por analistas focados no Brasil.

“Alguns ficaram isolados num ambiente norte-americano mais dispendioso e altamente competitivo”, explicou Resende.

Ele argumentou que a listagem no Brasil oferece vantagens distintas. A Vitru, por exemplo, beneficia da sua marca estabelecida e da sua base de clientes.

“Estar próximo ajuda a atrair investidores”, disse ele. Além disso, a inclusão nos índices brasileiros proporciona uma visibilidade difícil de alcançar no vasto mercado dos EUA.

A B3 está ativamente persuadindo as empresas brasileiras listadas nos EUA a considerarem uma listagem doméstica, enfatizando os benefícios.

“Nosso objetivo é mostrar que a B3 é a melhor plataforma para eles”, disse Resende, esperançoso de que a decisão da Vitru estabeleça um precedente.

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