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Barreiras limitam a entrada de companhias aéreas estrangeiras nos céus brasileiros

No Brasil, uma história intrigante se desenrola nos céus, à medida que companhias aéreas estrangeiras hesitam em estabelecer operações locais, apesar das mudanças regulatórias que facilitam a entrada no mercado.

Gilberto Peralta, presidente da Airbus no Brasil, esclarece esse fenômeno. Ele aponta condições de mercado pouco atraentes como o principal impedimento.

O cenário da aviação brasileira é dominado por três grandes players – Azul, Latam e Gol – deixando pouco espaço para novos participantes prosperarem.

Além disso, esta situação de oligopólio sufocou a concorrência prevista que poderia reduzir o aumento dos preços dos bilhetes e melhorar a qualidade do serviço.

As passagens aéreas no Brasil aumentaram 36% este ano e mais de 19% nos últimos doze meses, de acordo com dados de inflação do IPCA do IBGE.

Barreiras limitam a entrada de companhias aéreas estrangeiras nos céus brasileiros. (Foto reprodução na Internet)

Peralta identifica duas barreiras significativas que dissuadem as transportadoras internacionais: os elevados custos do combustível de aviação – os mais elevados a nível mundial em relação aos preços dos bilhetes – e as persistentes incertezas jurídicas.

No entanto, estes factores agravam o desafio de penetrar num mercado onde o número de voos per capita está atrás de outros países latino-americanos como o Chile, a Colômbia e o México.

Desafios do Setor Aeronáutico Brasileiro

Apesar da reforma de 2018 permitir 100% de propriedade estrangeira das companhias aéreas brasileiras, as operações esperadas de companhias aéreas estrangeiras não aumentaram.

As regulamentações rigorosas, o combustível caro e as complicações judiciais criam um ambiente de alto risco para potenciais novas companhias aéreas.

A Airbus pretende aumentar a produção global para 75 aeronaves por mês até o final de 2025 ou início de 2026, enfrentando desafios.

A rápida recuperação do mercado pós-pandemia estimulou um aumento na procura. Este aumento complicou a estabilização das cadeias de abastecimento de componentes e insumos para aeronaves.

A Airbus ajusta a produção em meio à dinâmica do mercado e às estruturas regulatórias do Brasil, impactando as estratégias globais de aviação.

A situação no Brasil serve como um estudo de caso crucial de como os ambientes regulatórios e as condições de mercado podem impactar significativamente as estratégias de expansão dos negócios internacionais.

Em suma, isto sublinha as complexidades da integração do mercado global no sector da aviação.

admin

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