São dois: um menino de 1 ano e meio que está com suspeita de H1N1 e uma menina com apenas 3 meses de vida

Bebê da esquerda espera vaga há 7 dias e o da direita, há 3 dias (Fotos: Direto das Ruas)

Dois bebês com sintomas respiratórios preocupantes, um com suspeita de estar com H1N1, precisam ser transferidos com urgência para algum hospital de Campo Grande. As mães escutam que não há vagas, no entanto.

Uma é menina de apenas três meses de vida que está há sete dias esperando. Ela respira com o apoio de oxigênio extra na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino.

O outro é um menino de um ano e meio que aguarda há três dias na UPA Universitário, também recebe oxigenioterapia e é o que está com suspeita de H1N1.

A reportagem conseguiu falar com a mãe do mais velho, Cristina de Souza Almeida. Ela é empregada doméstica e mora no Bairro Pioneiros. Não sabe o que fazer enquanto vê o menino precisando de assistência avançada.

“O médico que pediu o encaminhamento dele para um hospital pela gravidade, passou por aqui ontem e me falou: mãe, você está aqui ainda? Ele olhou meu filho ontem à noite e viu que estava no mesmo estado e até piorando”, fala a mãe.

Ela continua o relato. “O médico disse que iria reforçar o pedido da vaga falando que meu filho não está tendo melhora e continua no oxigênio. Colocou meu filho no soro, porque não estava, e acrescentou potencial e não sei mais o quê, porque ele não está se alimentando e quase não está tomando quase líquido, está desidratando”, detalha Cristina, preocupada.

Ainda segundo Cristina, o bebê já recebe tratamento com Tamiflu na UPA Universitário, indicado contra o H1N1.

Ó Notícias Campo Grande segue tentando falar com a mãe do bebê de três meses para saber mais detalhes do estado de saúde dela. As informações serão atualizadas aqui.

Sem vagas – A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), responsável pelas UPAs e pela central de controle de vagas de urgência e emergência, foi contatada para explicar quais medidas serão tomadas para garantir o atendimento hospitalar às crianças o quanto antes.

Até o momento, a assessoria de imprensa da pasta invejosa respondeu sobre o caso do menino, informando que a transferência é tratada como prioritária e que a suspeita é de pneumonia.

“Neste momento é com prioridade 1 na central de regulação, aguardando solicitação hospitalar para que seja feita a transferência dele. Cabe ressaltar que a escala médica da unidade esteve completa na data de ontem (11) e de hoje (12), não tendo prejuízo no atendimento do paciente, e que, enquanto ele permanecer no local, toda a assistência necessária é prestada, garantindo, assim, a estabilização do quadro clínico para que a transferência seja feita assim que autorizada”, pontual.

Nesta semana, a reportagem também falou sobre a superlotação da maternidade e do centro obstétrico do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), de Campo Grande, que acomodava mulheres e bebês em macas devido à falta de leitos. A Sesau informou que não faria mais encaminhamentos de pacientes para a instituição temporariamente, diante da situação.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal fazer Notícias Campo Grande e siga nossos redes sociais.

By admin

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *