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O ministro Fernando Haddad e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, concordaram em continuar com a redução do imposto sobre a folha de pagamento para 17 setores econômicos.
O acordo impede a cobrança imediata de impostos e fases de mudanças do próximo ano até 2028.
As empresas enfrentarão apenas impostos sobre a folha de pagamento sobre o 13º salário no último ano.
Uma decisão recente da Suprema Corte suspendeu temporariamente a política, anteriormente prorrogada pelo Congresso até 2027.
A suspensão citou a falta de uma fonte de financiamento sustentável. Implementado pela primeira vez em 2011, o alívio fiscal sobre os salários teve como objectivo aliviar a carga financeira sobre as indústrias com grande mão-de-obra.
Como resultado, a política afecta milhares de empresas que empregam mais de 9 milhões de pessoas.
Substituindo uma contribuição padrão de 20% para a segurança social, a nova abordagem introduz um imposto sobre a receita bruta de 1% a 4,5%.
As empresas agora têm uma maneira mais gerenciável de contribuir.
Embora os representantes da indústria inicialmente tenham pressionado por um cronograma mais gradual, o governo manteve um prazo firme para 2027.
Este acordo é importante porque encontra um equilíbrio entre os interesses empresariais e governamentais.
As reduções fiscais essenciais continuarão para as empresas que contribuem significativamente para o emprego.
Entretanto, o governo terá tempo para ajustar os fluxos de receitas e salvaguardar o fundo de segurança social.
Uma reforma mais ampla da tributação sobre os salários poderá ocorrer até 2025 para refinar ainda mais o modelo.
Esta etapa ofereceria soluções de financiamento sustentáveis, garantindo um quadro fiável para o futuro.
Em última análise, o alívio fiscal faseado apoia os setores económicos do Brasil e estabelece as bases para uma reforma abrangente.