O Tesouro Nacional do Brasil anunciou quinta-feira a sua segunda emissão de títulos sustentáveis ​​no mercado internacional, com o objetivo de arrecadar até US$ 10 bilhões. Isto segue-se à primeira emissão de obrigações sustentáveis ​​do país em Novembro passado, que angariou com sucesso 2 mil milhões de dólares.

Na altura, a procura pelos activos “superou largamente” as expectativas, atingindo quase 6 mil milhões de dólares, o que motivou a rápida decisão de uma segunda emissão.

Os títulos desta última operação terão vencimento em 2032, com prazo de sete anos. Eles estão vinculados ao compromisso do Brasil de alocar o montante equivalente dos recursos líquidos para projetos de sustentabilidade e desenvolvimento social. Estes projectos incluem energia renovável, transportes limpos, adaptação às alterações climáticas, redução da pobreza e acesso a infra-estruturas básicas.

Os parâmetros para este lote de títulos sustentáveis ​​foram delineados em maio, quando foi definido que 50 a 60 por cento dos fundos angariados serão dedicados a iniciativas ambientais, sendo o restante destinado a despesas sociais.

Com a operação, o governo espera também alongar o prazo da sua dívida externa — atualmente em 7,07 anos — e diversificar os indexadores e a base de investidores.

Liderados pelos gigantes financeiros Bank of America, Goldman Sachs e HSBC, os títulos estão sendo emitidos no mercado global, com resultados esperados para serem anunciados ainda hoje.

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