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Brasil visa a desinformação online com a ajuda de gigantes da tecnologia

O Supremo Tribunal Federal do Brasil fez parceria com as principais plataformas de mídia social como YouTube, Meta, Google, Microsoft, Kwai e TikTok.

O seu objectivo é reduzir a desinformação, educando o público sobre os seus perigos e orientando-o sobre o que acreditar e o que questionar.

O presidente do Supremo Tribunal, Luís Roberto Barroso, destacou a necessidade de proteger a liberdade de expressão e, ao mesmo tempo, combater a desinformação prejudicial.

Esta parceria, lançada através do Programa Anti-Desinformação de 2021 do Supremo Tribunal, centra-se na educação para a literacia mediática.

Diz-se que visa evitar o que o Tribunal considera distorções que ameaçam os valores democráticos.

Os críticos argumentam, no entanto, que se trata apenas de censura disfarçada de uma medida social necessária.

O Brasil visa a desinformação online com a ajuda de gigantes da tecnologia. (Foto reprodução na Internet)

Em 28 de maio de 2024, o Congresso brasileiro manteve o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro à criminalização de notícias falsas, ou o que também é chamado de desinformação

Esta controversa decisão provocou intensas reações e debates. A votação viu 317 deputados apoiarem o veto, enquanto 139 se opuseram.

A legislação proposta visava criminalizar a divulgação de notícias falsas, com penas de até cinco anos de prisão.

Antecedentes – Brasil visa a desinformação online

As leis globais de “notícias falsas” destinadas a reduzir a desinformação ameaçaram involuntariamente a liberdade jornalística e poderão ter impacto nas cruciais eleições de 2024.

Estas leis, destinadas a proteger o discurso público, podem, em vez disso, amplificar os riscos, colocando um desafio significativo à autonomia dos meios de comunicação social.

Um estudo realizado pelo Centro de Notícias, Tecnologia e Inovação (CNTI) examinou essa legislação em 31 países, da Etiópia às Filipinas.

Pesquisadores do CNTI, com base em dados do Center for International Media Assistance, Lexota e LupaMundi, avaliaram 32 estatutos.

Eles descobriram que apenas sete estatutos definiam explicitamente “notícias falsas”.

Além disso, 14 estatutos permitiam o controlo governamental sobre esta definição, enquanto 18 careciam de orientação clara, tornando, consequentemente, a supervisão governamental por defeito.

18 careciam de orientação clara, tornando, consequentemente, a supervisão governamental por defeito.

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