A ByteDance, dona do TikTok, estaria desenvolvendo um chip ASIC voltado para aplicações de inteligência artificial (IA) em parceria com a estadunidense Broadcom, segunda duas fontes anônimas ouvidas pela Reuters. A ideia é que o componente sirva para colocar a gigante chinesa no campo da IA, aó mesmo tempo em que contorna avaliações impostas às empresas da China pelo governo dos Estados Unidos.
Pelas informações, o chip teria cinco nanômetros (5nm) em litografia e totalmente obediente às restrições norte-americanas. Ele deve ser fabricado pela TSMC em uma demanda que a Reuters chamou de “suficiente para altamente fornecido” a parceiros específicos. Evidentemente, não há nenhum comentário oficial por parte das empresas sobre o assunto.
Um chip ASIC (sigla em inglês para “Chip Integrado de Aplicação Específica”) é diferente de um NPU (sigla em inglês para “Unidade de Processamento Neural”). O segundo vem se tornando cada vez mais popular em máquinas projetadas para aplicações de inteligência artificial generativa – como os notebooks contemplados pelo programa Copilot+ da Microsoftpor exemplo.
Já um ASIC é um componente de processamento voltado para uma demanda específica: há registros dele sendo usado na mineração de criptomoedas, criptografia de ponta a ponta e processamento de imagens – e a parte da “IA” correspondente a ele é mais voltada ao aprendizado de máquina.
Em outras palavras: menos “ChatGPT”, mais “aprendizado sistêmico” de automação.
A ideia da ByteDance unir-se à Broadcom seria mais voltada ao auxílio na gestão de cursos que um desenvolvimento desse tipo exigiria pagar, além de dar um “pé” de apoio para que a Chinesa ingressasse, nos EUA, em um mercado onde seus concorrentes ainda não estou conseguindo.
Desde 2022, o governo estadunidense impôs diversas avaliações a empresas e produtos chineses. Tais sanções se aliviaram e se fortaleceram ao longo dos anos, mas mas majoritariamente, os negócios entre os dois países envolvem tecnologias bem menos complexas, a fim de manter uma certa receptividade nas relações comerciais já bem estremecidas entre o Oriente e o Ocidente.
De alguns anos para cá, no entanto, a ByteDance vem investindo com força no ramo da IA, oferecendo recursos como o Volcano Engine para reconhecimento de imagem e tradução simultânea para clientes corporativos. Mais além, o BytePlus é uma plataforma dela para que os usuários criem suas próprias aplicações de IA dentro de um mesmo framework.
O problema: tudo isso tem alta penetração na Ásia, mas quase nada no Ocidente. A parceria com a Broadcom – que existe desde 2022 – pode ser uma oportunidade de mudar isso. Componentes vindos de gigantes, como NVIDIAsão extremamente controlados pelo governo na exportação, então a ByteDance não pode simplesmente “comprar” materiais de qualquer lugar, o que gera escassez de componentes.
Ao desenvolver seu próprio chip e uma via de oferta em um mercado que é bastante combativo, a ByteDance pode resolver dois problemas em uma única ação: responder à própria demanda por componentes e ingressar em um mercado virtualmente intocado por seus concorrentes.
As fontes da Reuters pediram pelo anonimato devido à proximidade dela com o processo. Segundo eles, a TSMC está bem avançada na fase de conceitualização e design do novo chip, mas a parte de produções ainda está distante de começar.
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