Casa de madeira reaproveitada vira templo de afetos para Marcos – Arquitetura

A casa do publicitário Marcos Dias Soares é uma surpresa boa, que deixa a gente com vontade de ficar depois da visita. Com um clima rústico e zen, o imóvel em bonitoque é exclusivo quando o dono não está por lá, tem história boa para contar até nas madeiras.

A família de Marcos comprou uma fazenda em bonito, na década de 70, e foi justamente aí que a história da casa atual dele começou. A famosa fazenda Anhumas.

“Naquela época, todas as casinhas eram de madeira e havia uma escolinha, também de madeira, na área rural. Lá pelo final dos anos 90 fecharam as escolas rurais e os estudantes foram para a cidade com acesso ao transporte. E foi com a madeira de uma daquelas casinhas que construímos a residência que tenho hoje”.

A ideia foi da irmã, Almira, que tinha um terreno na cidade e quis aproveitar a madeira de um dos imóveis na fazenda que não era mais utilizada. Anos depois, Marcos olha para a casa e tem certeza de que jamais trocaria as madeiras pela alvenaria. “Minha casa é morada de afeto”.

Publicitário que se envolve há décadas com turismo e também tem casa em São Paulo, Marcos não vive o tempo todo na residência, por isso, nos últimos anos decidi projetar-la com amigos na modalidade aluguel de temporada. Dá para passar um fim de semana na residência quando ela está disponível e estreitar as relações com itens pra lá de afetivos em casa.

Marcos deixa claro: “minha casa não é um hotel. Ela tem suas particularidades, marcas do tempo, do uso, então quem fica nela tem que ter essa consciência. Tudo ali tem uma história e uma importância para mim”.

Quem sugeriu a reportagem da casa também é enfático que a residência traz mais experiência que muita hospedagem limpa por aí. A casa tem um jardim amplo, quadros e móveis da família de Marcos, itens que vieram de São Paulo e são para ele uma relíquia, porta-retratos, núcleos, flores e cheiro de memórias. “Tudo ali tem valor afetivo para mim”.

Não é à toa que, quando Marcos vai a bonito, amigos ficam pelo menos 3 dias vê-lo na rua. “Eu fico todos esses dias em casa, contemplando cada canto, revisitando as memórias da família”.

Depois, claro, as reuniões com os amigos não faltam. É dali que saem boas histórias e a vontade de ficar após uma visita. “bonito é minha casa que nunca falta vontade de voltar”.

Quem quiser localizar uma residência, o contato é pelo Whats (67) 99213-6373 (falar com Lizandra)

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