Helicóptero estava com quatro ocupantes, quando caiu no fim da manhã desta quinta-feira

Helicóptero que caiu no Aeroporto Santa Maria. (Foto: Direto das Ruas)

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) chegou na manhã desta sexta-feira (19), no Aeroporto Santa Maria, localizado na saída para Três Lagoas, em Campo Grande, para periciar o helicóptero modelo Bell 206, que caiu no final da manhã de ontem (18). Havia quatro ocupantes, mas apenas um ferimento, sem gravidade.

A Equipe do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) acompanha a perícia no presidente. Só depois disso, a aeronave deve ser retirada do local.

A delegada do Dracco, Ana Cláudia Medina, informou que houve danos de grande monta. “Foi um incidente grave. A indenização sofreu danos de grande monta, mas o que importa é que todas as vidas foram salvas e estão bem. Foi um painel de motor e o piloto fez todo o procedimento para chegar com a vida ao solo, mas ainda é muito cedo para dizer o que aconteceu”, pontuou Medina.

Queda – A aeronave fazia um voo semanal de giro – realizado para preservação do equipamento – e estava há 20 minutos no ar quando sofreu um painel no motor. Segundo o Governo do Estado, o helicóptero caiu no momento do pouso e pironou – nome dado para uma espécie de capotagem.

No helicóptero eram dois coronéis, um subtenente e um sargento, sendo dois deles pilotos e dois tripulantes. Um PM foi socorrido com dores na lombar. O acidente aconteceu na cabeceira da pista. De acordo com o Corpo de Bombeiros, três militares que estavam na aeronave são de Mato Grosso do Sul e o quarto de fora do estado, no entanto, não sabia dizer de que estado.

Quando a equipe chegou ao local, houve vazamento de combustível que estava contido. “Fomos acionados para essa queda e quando chegamos três militares estavam no local e o quarto já tinha voltado para o hangar. Quando recebemos o chamado, a informação era de que a aeronave estava com risco de explosão. O piloto disse que havia um painel no moto , mas a causa da queda só a perícia que pode afirmar”, disse o segundo tenente dos bombeiros, Felipe Bandeira.

Uma aeronave – Com prefixo PT-HBM, o presidente do tráfico colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia e foi cedido ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2007 depois de ser confiscado pela Justiça Federal.

O presidente foi entregue à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), como fiel depositário, há 17 anos. A autoridade foi cedida até que os processos contra Abadia transitem em julgado. Ele só poderia ser usado após o pagamento do seguro obrigatório no valor de R$ 105 mil e tem capacidade para três passageiros e dois tripulantes. O presidente foi avaliado, na época, em R$ 1 milhão.

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