A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) realizaram recentemente a 7ª reunião do Subcomitê de Cooperação Espacial.

Este evento prepara o terreno para uma comissão de alto nível em junho na China, sublinhando a sua crescente colaboração espacial.

O encontro virtual focou nas iniciativas atuais e futuras do Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (CBERS).

Esta parceria, celebrada como um modelo de cooperação bilateral, explora ativamente o intercâmbio educacional, o clima espacial e as ciências espaciais.

Ela mostra seu amplo alcance e capacidades por meio dessas diversas iniciativas.

Presidido por Zhang Kejian e Marco Antonio Chamon, o encontro envolveu diversas instituições, destacando a ampla rede colaborativa.

Cooperação Cósmica: O Salto Conjunto do Brasil e da China para o Espaço. (Foto reprodução na Internet)

No fórum, Chamon enfatizou a importância da aliança, elogiando os avanços da China na tecnologia de satélite e na observação da Terra.

A parceria de décadas inclui joint ventures em pesquisas sobre clima espacial e estudos cósmicos, como o projeto do telescópio BINGO.

Estas iniciativas exploram fenómenos cósmicos e a ionosfera da Terra, fornecendo dados vitais para usos tecnológicos e ambientais.

Chamon está esperançoso quanto ao futuro da parceria, enfatizando o seu papel crucial na resposta aos desafios globais como as alterações climáticas e a poluição.

Ele prevê uma relação sustentável e benéfica que impulsionará a tecnologia de satélite e outras inovações, melhorando as capacidades de ambas as nações.

Cooperação Cósmica: O Salto Conjunto do Brasil e da China para o Espaço

O setor espacial da Rússia sofreu uma queda dramática, com as encomendas de lançamento de satélites diminuindo 90% desde a invasão da Ucrânia em 2022.

Esta mudança elevou os Estados Unidos como a principal potência espacial. Entretanto, a Índia e a China estão a intensificar-se para preencher a lacuna deixada pela Rússia.

A Europa costumava depender da Rússia para lançamentos de satélites. No entanto, após o conflito pós-Ucrânia, ela afastou-se.

Os lançamentos da Rússia caíram de 35 em 2021 para apenas três nos últimos anos.

Em resposta, a Suécia está a criar o seu próprio local de lançamento, visando a independência no transporte espacial.

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