A Coreia do Norte contornou habilmente as sanções da ONU, envolvendo-se em comércio não autorizado e em assaltos cibernéticos para financiar as suas ambições nucleares.

Apesar dos esforços globais para isolar Pyongyang, o país fortaleceu alianças com nações como a Rússia, explorando divergências geopolíticas.

O uso por Kim Jong Un de uma limusine oferecida pela Rússia ignora descaradamente a proibição das importações de automóveis norte-coreanos, destacando estes laços crescentes.

Além disso, a visita de Kim à Rússia, demonstrando a colaboração militar, levanta preocupações sobre violações das sanções.

Esta cooperação sugere um sistema de troca, com a Coreia do Norte possivelmente a trocar armas por petróleo e tecnologia russos.

A Coreia do Norte evita sanções com parcerias globais e assaltos cibernéticos. (Foto reprodução na Internet)

Além disso, a recuperação comercial com a China diminui ainda mais o impacto das sanções económicas.

No meio destes desenvolvimentos, a Coreia do Norte continua os seus programas de mísseis e satélites, desafiando abertamente as sanções internacionais.

Em resposta, os EUA e a Coreia do Sul iniciaram um grupo de trabalho para impedir o contrabando ilícito de petróleo da Coreia do Norte, enfatizando a ligação entre a aquisição de petróleo e a prontidão militar.

As importações de petróleo de Pyongyang excederam significativamente o limite anual da ONU, reflectindo a eficácia das sanções existentes.

Em troca de ajuda militar à Rússia, a Coreia do Norte recebeu fornecimentos vitais, incluindo petróleo, demonstrando um intercâmbio estratégico que reforça as suas capacidades militares.

Evidências de imagens de satélite confirmam que petroleiros norte-coreanos coletam petróleo russo, ressaltando táticas de evasão de sanções.

Entretanto, os roubos de criptomoedas na Coreia do Norte, que atingiram 1,65 mil milhões de dólares em 2022, destacam as suas proezas cibercriminosas, financiando avanços militares.

A unidade da comunidade internacional é crucial para combater a evasão das sanções impostas pela Coreia do Norte.

No entanto, as divisões globais e a resistência de países como a Rússia e a China complicam a aplicação de sanções mais rigorosas.

O futuro incerto do Painel de Peritos da ONU que monitoriza estas sanções sinaliza os desafios de manter uma posição coesa contra as actividades nucleares da Coreia do Norte.

Este cenário sublinha a necessidade de uma acção internacional colectiva para enfrentar eficazmente o desafio da Coreia do Norte e salvaguardar a segurança global.

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