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O Brasil está caminhando de forma ousada e decisiva para um futuro mais sustentável, com foco no desenvolvimento de biocombustíveis.
Em 2023, o BNDES destinou R$ 2,6 bilhões (US$ 510 milhões) ao setor de biocombustíveis, o maior investimento em uma década.
Além disso, pretendem ultrapassar este valor em 2024 com recursos do Fundo Climático, superiores a 2 mil milhões de dólares, reforçados por investimentos globais em obrigações sustentáveis.
A iniciativa vai além da simples produção de combustíveis, alinhando a gestão do presidente Lula com gigantes do agronegócio.
Aproveita culturas como cana-de-açúcar, soja e, cada vez mais, milho, que são vitais para o futuro energético sustentável do Brasil, especialmente o etanol.
José Luis Gordon, diretor titular do BNDES, destaca o impulso crescente do setor.
As agroindústrias estão a melhorar rapidamente a sua produção de biocombustíveis, alimentadas pela inovação e pelo investimento.
Uma nova usina de etanol em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, está chamando a atenção com um investimento de R$ 729,7 milhões (US$ 143 milhões).
Processará trigo e milho, mostrando a diversidade de fontes de biocombustíveis.
Além disso, mais R$ 385 milhões (US$ 75,5 milhões) apoiam o desenvolvimento de três usinas de biometano em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Um projeto de São Paulo transformará biogás de aterro sanitário em biometano, apresentando tecnologia avançada de transformação de resíduos em energia.
Corrida do ouro verde: a aposta bilionária do Brasil em biocombustíveis
O governo pretende substituir o diesel pelo biometano em máquinas e veículos pesados, reduzindo significativamente as emissões de carbono.
Ao mesmo tempo, a legislação está a progredir para integrar o biometano no mercado do gás natural até 2026.
Até 2033, o Brasil pretende aumentar a participação dos biocombustíveis na matriz energética dos transportes de 21,4% para mais de 50%.
O Brasil está caminhando corajosamente em direção a um futuro sustentável e ecologicamente correto, concentrando-se fortemente nos biocombustíveis.
As atualizações regulamentares e os novos biocombustíveis, incluindo o combustível de aviação sustentável (SAF) e os biocombustíveis marítimos, apoiam esta meta ambiciosa.
O Brasil está a caminho de se tornar um líder global nesta nova indústria.
Os Estados Unidos incorporaram o combustível brasileiro na primeira planta SAF operada pela LanzaJet na Geórgia.
Os esforços globais para eliminar as emissões do transporte marítimo até 2050 estão a impulsionar a utilização de biocombustíveis seguros e eficientes como o etanol.
O investimento do Brasil em biocombustíveis reflete tanto o compromisso financeiro quanto a dedicação ao desenvolvimento sustentável e a um futuro mais limpo.
Cada passo adiante solidifica a posição do Brasil como líder global em inovação energética e gestão ambiental.