Sob o governo do presidente Gustavo Petro, a Colômbia está modernizando a sua marinha para enfrentar os desafios atuais.

Isto inclui planos para novas fragatas, mas os custos elevados e os atrasos afectaram o progresso.

A administração pretende construir novas fragatas PES para aumentar a segurança marítima.

Originalmente estimado em US$ 450 milhões, o projeto enfrentou estouros de orçamento com os Estaleiros Damen, paralisando o desenvolvimento e levantando preocupações financeiras.

A estratégia inclui o reaproveitamento de sistemas mais antigos das fragatas Almirante Padilla.

No entanto, isso não proporcionou as economias financeiras esperadas em comparação com as fragatas Kumano de US$ 460 milhões do Japão e as fragatas Arrowhead de US$ 320 milhões do Reino Unido.

Das velhas guardas às novas fragatas: a reforma naval da Colômbia. (Foto reprodução na Internet)

O processo de aquisição tem sido criticado pela sua falta de transparência.

As negociações diretas do governo com o Damen, contornando as licitações competitivas, ecoam questões de compras anteriores, gerando debate sobre as práticas contratuais do governo.

Estão em andamento discussões sobre o potencial uso do projeto do navio patrulha OPV 93 da Cotecmar para as fragatas.

Isto poderia reduzir custos, aproveitando os projetos existentes, mas exigiria grandes modificações para novos sistemas de defesa.

As tensas relações da Colômbia com Israel também poderão ter impacto na integração dos sistemas Barak israelitas nas novas fragatas.

Estes sistemas foram selecionados pela sua compatibilidade com a tecnologia colombiana, visando simplificar a logística e reduzir custos.

Não existe um cronograma claro para o início da construção da fragata e as comunicações da Cotecmar permanecem vagas.

Esta incerteza dificulta a exploração de propostas competitivas ou alternativas, afetando a viabilidade e a relação custo-benefício do projeto.

Enquanto as fragatas Almirante Padilla continuam o seu serviço, o futuro naval da Colômbia depende de enfrentar eficazmente os desafios fiscais e estratégicos.

As decisões futuras são cruciais para moldar a capacidade da Marinha de proteger os interesses marítimos da Colômbia.

Fundo

O Ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velázquez, anunciou recentemente a adição de 1.600 soldados profissionais ao Exército colombiano.

Esta medida, revelada durante uma reunião do Conselho de Segurança no Departamento de Huila, faz parte de uma estratégia mais ampla para fortalecer as forças armadas do país.

Lançado no final de 2023, o plano visa recrutar 16.000 soldados profissionais até 2026, apoiando as regiões que enfrentam desafios do narcoterrorismo.

Estas ameaças incluem as representadas pelo ELN, pelos dissidentes das FARC e pelo Clã del Golfo.

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