Essa é uma história que mescla imensa curiosidade com honestidade ímpar. Em uma pequena cidade holandesa, Antoine van Leeuwenhoek, vendia tecidos. Tal como agora, havia uma grande quantidade de trapaceiros, gente que misturava fios de segunda qualidade em panos caríssimos. Não aceitando comprar “gato por lebre”, Leeuwenhoek tentou testar a qualidade e a integridade dos fios usando lentes. A Holanda de 1.670 era um próspero elo da comercialização de seda, veludo, linho, algodão e lã. Esse holandês escreveu o primeiro detalhe da história com uma única lente presa a uma placa de latão e uma minúscula platina para posicionar as peças. Mas, logo, virou uma compulsão. Ele colocava sob a lente qualquer objeto que encontrasse.

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Chove chuva e “animaizinhos”.

Em 26 de maio de 1.675, uma cidade foi inundada por uma tempestade. Leeuwenhoek, então com 42 anos, coletou um pouco de água da chuva e a deixou relacionadando por um dia. Depois, pingou uma gotícula no específico e a segurou contra a luz. Ficou em êxtase. Ninguém que ele conhecesse não vira nada parecido. A gotinha de água tinha alguns exemplares de “animálculos”, como passou a chamá-los. “Meus olhos jamais se depararam com prazer maior do que aquele espetáculo de milhares de criaturas vivas numa gota de água”, escreveu.

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Água do mar tem animaizinhos?

Estariam essas criaturas presentes também em outras amostras de água? Leeuwenhoek convenceu um homem que estava de partida para o litoral para trazer uma amostra de água do mar em uma “garrafa de vidro limpa”, precisou. E de novo encontrados organismos: “o corpo de um coração de rato, claro mais perto da ponta oval”.

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Espermatozoides e gonorreia.

Dois anos depois, Leeuwenhoek experimentou espermatozoides humanos, “um animálculo genital”, em seu sêmen. Também viu, pela primeira vez, uma amostra de sêmen de um homem com gonorreia. Ele falou: “se movimentavam como uma cobra ou uma enguia nadando na água”. No entanto, apesar da sua produtividade, o comerciante de tecidos relutava em permitir que observadores ou cientistas examinassem o seu instrumento. A desconfiança era recíproca. Os cientistas quase sempre o viam com desdém, afinal, era um simples vendedor de tecidos. Mas ele estava causando uma revolução na biologia. Estava vendendo as células, um novo cosmos…. um mundo novo cirurgia de uma gota de água.

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