A startup canadense Dimitra está ampliando sua atuação na América Latina, com o objetivo de oferecer rastreabilidade a pequenos produtores de diferentes cadeias produtivas que precisam manter seus canais de exportação com a União Europeia após sua nova lei antidesmatamento (EUDR) entrar em vigor no final de 2024.

“Os importadores europeus já solicitam aos produtores as informações previstas no novo regulamento, embora ainda não tenham sido divulgados detalhes sobre como será o processo de auditoria. Então, desde o início deste ano, cooperativas, associações e comerciantes têm nos procurado com maior intensidade”, disse Diego Costa, diretor da Dimitra para a América Latina. O Relatório Brasileiro durante o Web Summit Rio deste ano.

No segundo semestre de 2021, a União Europeia apresentou uma proposta para impedir a importação de produtos e matérias-primas provenientes de áreas desmatadas, exigindo que os produtores identificassem o terreno exato onde um produto foi cultivado ou colhido — o que seria então verificado pelo Copernicus , o programa de observação da Terra da UE. Em Abril do ano passado, o Parlamento Europeu transformou o requisito numa lei posteriormente aprovada pelo Conselho Europeu, dando aos exportadores 18 meses para cumprir.

Produtos básicos e derivados como cacau, café, soja, carne bovina e madeira, entre outros, só poderão entrar na UE com comprovante de origem de áreas livres de desmatamento a partir de 2020. Ao contrário das grandes corporações,…

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