No primeiro trimestre de 2024, a dívida externa da Argentina aumentou modestamente 0,8% em termos anuais, atingindo 289,97 mil milhões de dólares.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) divulgou estes números. Os compromissos financeiros do governo aumentaram 0,6%.

Contudo, as obrigações do Banco Central da República Argentina (BCRA) diminuíram 4,4%.

Apesar destas alterações, a dívida das sociedades não financeiras, das famílias e das organizações sem fins lucrativos aumentou 2,4%.

Estes sectores representam hoje 35,4% do passivo externo do país.

O setor governamental detém $157,02 bilhões da dívida total. Esse valor representa 54,2% da dívida externa da Argentina.

Dívida externa da Argentina se aproxima de US$ 290 bilhões no primeiro trimestre. (Foto reprodução da Internet)

As empresas não financeiras e as famílias detêm 102,53 mil milhões de dólares. As obrigações do BCRA ascendem a 26,07 mil milhões de dólares.

O relatório detalhou a composição da dívida pública. Consiste principalmente em títulos de dívida e empréstimos.

Os passivos do banco central incluem Direitos Especiais de Saque (DSE), a moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Adicionalmente, outros títulos e empréstimos contribuem para estas obrigações. No geral, 68,6% da dívida está denominada em dólares norte-americanos.

Enquanto isso, 17,1% estão em DES. Estes números destacam a influência substancial da dinâmica financeira internacional na posição económica da Argentina.

Estas estatísticas sublinham os atuais desafios financeiros que a Argentina enfrenta. A gestão dos passivos externos num contexto de diversas pressões económicas continua a ser crucial.

O governo e o BCRA estão a gerir activamente as dívidas do país. Os seus esforços envolvem compromissos significativos com entidades internacionais como o FMI.

Além disso, a implementação de políticas económicas internas é essencial. Os dados reflectem as estratégias económicas mais amplas da Argentina.

A gestão eficaz da dívida continua a ser um aspecto crítico da estratégia financeira do país.

Navegar em cenários econômicos globais e nacionais complexos é um desafio contínuo para a Argentina.

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