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Na quinta-feira, o dólar americano registou um aumento notável de mais de 1%, uma reacção à controversa decisão do Comité de Política Monetária do Brasil (COPOM) de desacelerar o ritmo dos cortes da taxa Selic.
Esta decisão, por 5 votos a 4, foi tomada na noite de quarta-feira, reduzindo a taxa Selic em 25 pontos base, para uma taxa anual de 10,50%.
Esta votação reflete o aprofundamento das incertezas nas arenas internacional e doméstica e sugere possíveis mudanças nas estratégias de política monetária do Brasil.
A pequena margem de votação despertou preocupações sobre o aumento da influência política dentro do comitê.
Em meio a essa dinâmica, o dólar à vista subiu 1,01%, a R$ 5,142, tanto na compra quanto na venda.
Preocupações do mercado
Ao mesmo tempo, os contratos futuros de dólar também subiram, atingindo o pico de 5.151 pontos às 17h36, horário de Brasília.
Este aumento do dólar sublinha a cautela do mercado quanto ao potencial de aumento da interferência política nas operações do Banco Central do Brasil.
“Reações de choque a decisões como a do COPOM levam a negociações protetoras imediatas, embora muitas vezes ocorram correções de mercado”, observou ele.