Dólar cai à medida que eventos globais agitam os mercados cambiais

Junho começou com o abrandamento da taxa à vista do dólar norte-americano, dando continuidade ao aumento de Maio de 1,12%. Influenciaram esta queda os cortes previstos nas taxas de juro dos EUA e os resultados eleitorais no México.

O dia viu o dólar cair 0,30%, com taxas de compra a 5,233 reais e vendas a 5,234. Enquanto isso, os futuros da B3 caíram levemente 0,09%, fechando em 5.256 pontos.

O Banco Central do Brasil administrou habilmente todos os 12.000 contratos de swap com vencimento em agosto, garantindo a estabilidade do mercado.

As taxas comerciais se mantiveram estáveis, comprando a 5,233 reais e vendendo apenas um fio mais alto. As tarifas turísticas giravam em torno de 5.252 reais para compras, subindo para 5.432 reais para vendas.

As manobras tributárias anteriormente fizeram o dólar ultrapassar os 5,25 reais. Porém, ontem tocou a máxima de 5.267 reais.

Ocorreu uma mudança de direção com o PMI industrial, caindo de 49,2 de abril para 48,7 em maio, sinalizando uma contração. Os analistas projetavam um PMI ligeiramente superior de 49,6.

Estes dados alimentaram as previsões de que a Reserva Federal poderá reduzir as taxas em 2024, suavizando os rendimentos do Tesouro e os valores do dólar a nível global. No Brasil, a moeda atingiu novos mínimos.

Impacto das mudanças políticas nas tendências cambiais

Os analistas observaram uma subida inicial do dólar, que reverteu os dados pós-divulgação dos EUA.

Ele destacou a vitória presidencial de Claudia Sheinbaum no México como um impulso ao real, temperado pela incerteza fiscal.

A vitória de Sheinbaum e os ganhos do seu partido suscitaram preocupações no mercado relativamente à disciplina fiscal do México.

Isto provocou uma mudança do peso mexicano, que caiu mais de 3%, para opções mais robustas, como o peso chileno e o real.

Outras fontes sugeriram que a queda do peso poderia fortalecer a economia real.

No final do dia, o dólar continuou a sua tendência descendente face às principais moedas, aguardando novos indicadores económicos, nomeadamente o relatório sobre o emprego nos EUA, previsto para sexta-feira.

Esta narrativa sublinha a intricada dança das finanças globais, onde os acontecimentos políticos e as políticas económicas transfronteiriças tecem uma teia complexa que afecta os valores monetários.