Nesta segunda-feira, o dólar americano testemunhou uma queda modesta em relação ao real brasileiro, marcando uma continuação dos ajustes de preços que começaram na sexta-feira passada, após uma recente alta no Brasil.
Embora o dólar tenha se fortalecido em relação à maioria das principais moedas globais, caiu localmente 0,59%, com as taxas à vista fechando em R$ 5,168 para compra e R$ 5,169 para venda.
O dólar futuro também teve redução, caindo 0,71%, para 5.173 pontos, e o dólar turismo diminuiu 1,2%, para R$ 5,414.
Esta métrica de inflação, favorecida pela Reserva Federal, é bastante aguardada, com expectativas definidas para esta sexta-feira.
Dados recentes sobre preços ao consumidor empurraram as previsões do mercado para o primeiro corte das taxas do Fed para Setembro, indicando uma mudança nas expectativas da política monetária.
Os analistas também irão direcionar a sua atenção para os próximos dados do PIB dos EUA para o primeiro trimestre, que irão analisar quando forem divulgados na quinta-feira.
Navegando pela incerteza econômica no Brasil
A notícia corrigiu os relatórios enganosos da última sexta-feira, que afetaram negativamente o real.
Leonel Oliveira Mattos, da StoneX, destacou que a redução da previsão de dividendos de 100% para 50% poderia diminuir o apelo ao investimento estrangeiro.
Idealmente, uma abordagem cautelosa às reduções das taxas deveria atrair investimento estrangeiro, melhorando os rendimentos do mercado de rendimento fixo.
Contudo, estes benefícios poderão ser compensados se a deterioração fiscal continuar a representar um risco, com impacto nas decisões de investimento.
Encerrando o pregão, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 5,1989, apresentando queda de 0,99%.