Na quinta-feira, 27 de junho, o dólar mostrou algum alívio e fechou em baixa frente ao real brasileiro. Os comentários do Presidente brasileiro e do Presidente do Banco Central influenciaram esta mudança.

A moeda encerrou a sessão com desvalorização de 0,20%, mas ficou acima de R$ 5,50.

Na véspera, a taxa de câmbio atingiu seu maior nível desde janeiro de 2022. No mês, o dólar valorizou 4,90%.

Essa força do dólar se alinha com as tendências globais e reflete a percepção de risco fiscal aumentada. O Banco Central enfatizou nenhuma intervenção com base nos níveis atuais da taxa de câmbio.

Taxas de câmbio do dólar

  • Dólar Comercial: Comprar a R$ 5,507, vender a R$ 5,508
  • Dólar Turístico: Compre a R$ 5.551, venda a R$ 5.731
Dólar enfraquece e fecha em baixa, mas segue acima de R$ 5,50. (Foto reprodução na Internet)

O dólar à vista caía 0,20%, a R$ 5,507 na compra e R$ 5,508 na venda. Na B3, o contrato futuro de dólar com vencimento no primeiro mês caía 0,49%, a R$ 5,502 por volta das 17h30.

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou a R$ 5,519, alta de 1,18%, marcando o maior fechamento desde 18 de janeiro de 2022, quando foi cotado a R$ 5,5608.

Movimentos de Mercado

A sessão viu várias voltas para o dólar. Começou mais baixo, subiu cedo e caiu novamente depois das 15h.

O Banco Central divulgou antecipadamente seu Relatório de Inflação, atualizando as projeções econômicas e abordando a política monetária.

Nomeadamente, elevou a previsão de crescimento do PIB para 2024 de 1,9% para 2,3%, ainda abaixo da estimativa do Ministério das Finanças de 2,5%.

Durante entrevista coletiva, o presidente do Banco Central disse que a recente depreciação do real está alinhada aos prêmios de risco do Brasil.

Ele descartou a intervenção do banco central com base no nível do dólar, enfatizando uma política de câmbio flutuante.

O viés negativo do dólar internacionalmente contribuiu para um ajuste para baixo no Brasil. No entanto, ele flutuou positivamente durante boa parte da sessão devido a riscos fiscais percebidos.

Preocupações dos investidores

Um analista do mercado cambial notou uma postura defensiva por parte dos investidores estrangeiros preocupados com as finanças públicas. Apesar de algumas constatações, a taxa de câmbio permaneceu elevada.

O dólar atingiu o pico enquanto o presidente do Banco Central ainda discursava em São Paulo, pouco antes do discurso do presidente brasileiro na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Brasil.

O presidente brasileiro negou que sua entrevista a um meio de comunicação local na quarta-feira tenha enfatizado ativos, particularmente o dólar.

Ele alertou que apostar na valorização do dólar frente ao real resultaria em prejuízos, desestimulando investimentos em derivativos.

Contexto global

Perto do final da sessão, o dólar voltou ao território negativo, influenciado pelas tendências internacionais e pelos preparativos dos investidores para a disputa da taxa Ptax do final do mês, na sexta-feira.

Globalmente, o índice do dólar, que mede a moeda em relação a uma cesta de outras, caiu 0,12%, para 105.925 pontos por volta das 17h20.

Esta visão geral dos movimentos do dólar fornece informações sobre os factores económicos em jogo e as suas implicações mais amplas para investidores e decisores políticos.

Entender essa dinâmica ajuda a antecipar o comportamento futuro do mercado e informa decisões financeiras estratégicas.

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