Edge 50 Pro vs Redmi Note 13 Pro Plus: qual o celular mais completo? | Comparativo

O Edge 50 Pro e o Redmi Note 13 Pro Plus oferecem uma proposta bastante parecida para o consumidor. Eles buscam ser o melhor intermediário premium de cada marca, com características encontradas apenas em tops de linha.

Ao colocar lado a lado estes smartphones da Motorola e da Xiaomi, qual deles é a opção mais completa para o usuário? É isso que você vai descobrir agora, aqui no Comparativo do TudoCelular.

Começando pelo design, ambos possuem alguma semelhança visual. Tanto um quanto o outro adotam um notch em furo centralizado, com laterais que apresentam curvaturas. Além disso, o leitor de impressões digitais destes celulares vem incorporado ao display, com tecnologia do tipo óptica.

O Edge e o Redmi colocaram as câmeras em aros metálicos na tampa. A diferença é que a Motorola adota um bloco para abrigar os sensores, enquanto a Xiaomi prefere inserir de maneira individual. O 50 Pro ainda tem um corpo mais fino e leve, fora uma traseira que imita couro, contra um material de vidro utilizado pelo Note 13 Pro Plus.

Estes dispositivos não decepcionam na resistência e fornecem uma certificação IP68, com proteção contra poeira e líquidos. No caso da chinesa, também está presente por aqui o seu tradicional emissor infravermelho, que permite usar o aparelho como o controle remoto da sua TV.

Nenhum deles traz um slot para cartão microSD, o que significa não existir uma opção para expandir o armazenamento neles. Em conectividade, o Wi-Fi de sexta geração e a tecnologia 5G foram colocadas nos dois, só que o Bluetooth 5.4 da Motorola é mais avançado que a versão 5.3 da Xiaomi.

O 50 Pro abre o placar pelo seu design mais fino e leve.

O Edge tem uma tela OLED de 6,7 polegadas, um pouco maior que a AMOLED de 6,67 polegadas do Redmi. Ambos apresentam um forte nível de brilho e têm resolução de 1220p. Eles suportam HDR10+, mas apenas o chinês é compatível com a tecnologia Dolby Vision.

A principal vantagem do 50 Pro é a taxa de atualização de 144 Hz, para maior fluidez que a de 120 Hz do rival. Por sua vez, o Note 13 Pro Plus responde com o seu painel de 12 bits, com a reprodução de 68 bilhões de cores, algo muito acima do 1 bilhão de tons do concorrente. Ao menos, tanto um quanto o outro apresentam proteção contra arranhões e impactos por Gorilla Glass.

A Motorola marca pela maior fluidez; e a Xiaomi pontua pelas cores superiores.

As fabricantes não decepcionaram em áudio e inseriram um sistema estéreo nestes intermediários premium, para uma experiência imersiva satisfatória. A dupla aproveita o alto-falante de chamadas como canal secundário, porém apenas a chinesa deixou uma terceira saída de som no topo.

Os dois agradam na qualidade, com um bom equilíbrio entre graves, médios e agudos, além do equalizador completo com Dolby Atmos. Só que o Edge acaba entregando uma potência sonora maior que o Redmi.

Nenhum deles traz um conector físico para fones de ouvido. Também não há qualquer acessório adaptado na embalagem.

A Motorola anota o ponto pela potência superior.

O 50 Pro possui o Android 14 de fábrica, e o Note 13 Pro Plus ainda sai da caixa com o Android 13 nativo. As duas fabricantes garantem três atualizações do “robozinho”, o que dá uma longevidade maior para a marca pertencente à Lenovo.

A interface deles flui bem e recebe impulsionamento pelas elevadas taxas de atualização que eles entregam. Sem falar na rede móvel mais veloz, graças à compatibilidade com a tecnologia 5G.

O Edge se destaca em recursos pela Inteligência Artificial na escolha do papel de parede, pelos clássicos gestos para ligar a lanterna e abrir a câmera, pelo Moto Connect para expandir as funções ao ligar a um monitor, além do Ready For, que transforma o celular em um PC portátil. Já o Redmi se destaca pelos atalhos na Barra Lateral, pelo sensor de batimentos cardíacos integrado ao leitor de digitais e pelas várias opções de customização.

A Motorola leva o ponto por ter vida útil superior e ferramentas mais avançadas.

De um lado, temos a plataforma Snapdragon 7 Gen 3 que equipa o 50 Pro. Do outro, está o chipset Dimensity 7200 Ultra presente no Note 13 Pro Plus. Ambos com 12 GB de RAM, qual é o mais rápido da dupla? Vimos nos nossos testes uma pequena distância entre eles, mas mesmo assim, temos vitória para o Edge, com três segundos a menos no tempo total.

Passamos para os benchmarks com uma diferença ainda maior. O Motorola fez uma pontuação quase 48% maior que a do Redmi no AnTuTu. A GPU deles é compatível com smartphones avançados e roda mesmo os jogos mais pesados em alta definição, com uma ligeira vantagem para a Xiaomi.

Com o multitarefas mais eficiente, o Edge 50 Pro leva o ponto.

A Motorola inseriu uma bateria de 4.500 mAh no seu aparelho, menor que a de 5.000 mAh utilizada pela Xiaomi. Mas capacidade no papel tem impacto na prática? Não é bem assim. Os nossos testes padronizados indicaram quase 30 horas de autonomia para o 50 Pro, com sete horas a mais que a duração registrada pelo Note 13 Pro Plus.

Passamos para o carregamento com dois adaptadores de tomada muito potentes na caixa deles. Um de 125 W junto com o Edge, e um de 120 W que acompanha o Redmi. Com eles, a dupla impressiona e retorna aos 100% em pouco mais de 20 minutos.

A autonomia superior dá o ponto para a Motorola.

Tanto um quanto o outro contêm um conjunto fotográfico composto por três câmeras traseiras. A principal de 50 MP do Edge apresenta boa nitidez, apesar do contraste exagerado. Mas não chega até a qualidade do sensor primário de 200 MP do Redmi, que acerta na quantidade de detalhes registrados e nas cores. Os dois também não decepcionam quando tiram fotos à noite, com um modo noturno eficiente.

A lente primária do Note 13 Pro Plus ainda permite um zoom de duas vezes sem perda de qualidade, graças à sua alta resolução. Mas mesmo assim, a teleobjetiva do 50 Pro acaba fazendo um trabalho superior em objetos distantes, por ter zoom óptico de três vezes.

A ultrawide deles já apresenta mais limitações, só que a do chinês mantém cores, contraste e faixa dinâmica mais próximos do que vemos na principal. A vantagem da Motorola nesta câmera mais ampla é o foco automático, que permite maior qualidade que o sensor dedicado mais simples usado pela Xiaomi.

Teleobjetiva e macros superiores de um lado; câmera principal mais avançada e melhor ultrawide do outro. Damos um ponto para cada.

A filmadora deles faz vídeos em 4K a 30 fps, com direito a estabilização óptica, para lidar melhor com os tremidos, e uma boa captura de som estéreo. Por ter um sensor mais avançado, a qualidade do Redmi fica acima do Edge nas gravações, além de apresentar um foco mais ágil que o concorrente.

Por isso, a chinesa fica com o ponto.

A câmera frontal deles faz boas selfies durante o dia, com uma quantidade maior de detalhes no sensor de 50 MP do Edge. Ele e o de 16 megapixels do Redmi acertam no modo retrato com poucas falhas e não decepcionam à noite, com uma nitidez decente. Apenas a Motorola gera filmagens de frente também em 4K.

É ponto para o 50 Pro.

Da dupla, apenas o Edge 50 Pro foi lançado oficialmente no Brasil, pelo preço sugerido de R$ 3.500. Quando analisamos o mercado atual, ele ainda aparece acima dos R$ 3.000, enquanto o Redmi Note 13 Pro Plus pode ser comprado por menos de R$ 2.500 no varejo nacional, por meio de importadores.

Ou seja, a chinesa fica com o último ponto do confronto.

Neste embate entre intermediários premium, a Motorola se mostrou bem mais vantajosa que a Xiaomi dentro do segmento. Ainda assim, há qualidades importantes nos poucos pontos anotados pela chinesa.

O Edge 50 Pro é o mais completo da dupla. Ele entrega um design mais fino e leve, um painel com maior fluidez, um som mais potente, um sistema com maior longevidade e melhores recursos, um melhor desempenho multitarefas e uma bateria com maior autonomia e menor tempo de recarga. Além disso, o celular também tem um conjunto fotográfico mais versátil e selfies com mais detalhes registrados.

Do outro lado, o Redmi Note 13 Pro Plus apresenta a tela com melhores cores, a câmera principal mais avançada, os vídeos com melhor qualidade e foco mais ágil. Este também oferece o menor custo no mercado nacional, o que pode ser uma opção para quem deseja ter um smartphone deste porte, sem machucar tanto o bolso.

RESULTADO

Motorola Edge 50 Pro: 8 PONTOS

• Design mais fino e leve
• Tela com melhor fluidez
• Som mais potente
• Sistema com maior longevidade e recursos mais avançados
• Melhor desempenho multitarefas
• Bateria com maior autonomia e menor tempo de recarga
• Câmeras traseiras com teleobjetiva e macros melhores
• Selfies com mais detalhes

Redmi Note 13 Pro Plus: 4 PONTOS

• Tela com mais cores
• Câmeras traseiras com sensor principal mais avançado
• Vídeos com melhor qualidade e foco mais ágil
• Menor preço no mercado brasileiro atual

Você acha que a distância entre eles é tão grande quanto mostrou o placar? Entre o Edge e o Redmi, qual seria a sua opção de compra? Diga para a gente no espaço abaixo.

(atualizado em 15 de junho de 2024, s 20:06)