Sob o presidente Macron, a França fez grandes progressos para posicionar Paris como um centro financeiro europeu, estimulado pelo Brexit.
Os cortes fiscais e as reformas laborais de Macron atraíram empresas globais como o JPMorgan e o Bank of America, transferindo milhares de milhões de dólares em activos e funcionários para Paris.
Estes esforços criaram mais de 7.000 empregos no sector financeiro, beneficiando do aumento das taxas de juro que gerou lucros recordes.
No entanto, o apelo inesperado de Macron à realização de eleições antecipadas suscitou incerteza entre os profissionais financeiros.
As eleições, que terão início em 30 de Junho, poderão desafiar as políticas económicas de Macron, sem que se espere uma maioria clara dos três principais blocos políticos.
Esta incerteza causou uma queda nas ações dos bancos franceses, com grandes bancos como o Crédit Agricole e o BNP Paribas a registarem quedas superiores a 9%.
A França enfrenta uma das dívidas públicas mais elevadas da zona euro, agora sujeita ao Procedimento de Défice Excessivo da UE, que impõe limites máximos de dívida rigorosos.
Esta mudança política fez com que as taxas de credit default swap da França disparassem, atingindo 38 pontos base na semana passada e ajustando-se para 35 recentemente.
A diferença entre os rendimentos dos títulos franceses e alemães também aumentou, com os rendimentos dos títulos de 10 anos da França diminuindo ligeiramente de 3,242% para 3,149%.
Stephane Rambosson, da Vici Advisory, destaca o que está em jogo, observando o impacto binário da vitória dos partidos convencionais ou extremistas.
Entretanto, Francesco Galietti, da Policy Sonar, capta o sentimento mais amplo, apontando a posição cautelosa do sector financeiro face a potenciais mudanças políticas.
Apesar da incerteza iminente das eleições, as empresas que se mudaram para Paris após o Brexit continuam empenhadas nas suas estratégias de longo prazo em França.
Estas perspectivas realçam o papel fundamental de Paris nas finanças globais e a importância da estabilidade política para os ambientes económicos.
Após a derrota de Macron nas eleições europeias, os executivos começaram a preparar-se para mudanças, especialmente no que diz respeito aos impostos de recompra de ações e às políticas de contratação.
As próximas eleições testarão as políticas pró-empresas de Macron e representarão um desafio mais amplo para a unidade da Europa.
Enquanto Paris procura o estatuto de centro financeiro de topo, o mundo vê como estas eleições podem moldar a França e a Europa economicamente.
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