Os candidatos presidenciais do México concluíram as suas campanhas, aguardando ansiosamente as eleições de 2 de junho.

Esta eleição crucial, a maior da história mexicana, envolverá quase 100 milhões de eleitores.

Esses eleitores escolherão entre mais de 20.000 candidatos para cargos locais, estaduais e federais.

Claudia Sheinbaum, liderando as pesquisas, poderá se tornar a primeira mulher presidente do México.

Ela encerrou sua campanha com um grande comício no Zócalo da Cidade do México, um local importante para a esquerda.

Anteriormente, Sheinbaum atuou como prefeito da Cidade do México e tem experiência como cientista.

Ela planeia defender o legado do actual Presidente, Andrés Manuel López Obrador, que a nomeou pela primeira vez em 2000.

Eleições históricas no México: a contagem regressiva para a mudança. (Foto reprodução na Internet)

Sheinbaum elogiou López Obrador por reduzir a pobreza e conter a violência.

Ela propôs ajustes nas políticas de energia, segurança e anticorrupção, buscando a continuidade em vez da mudança.

Enquanto isso, Xóchitl Gálvez, da oposição, encerrou sua campanha em Monterrey.

Como ex-senadora e empresária, ela prometeu ampliar os programas sociais e combater a corrupção e a violência.

Ela também criticou a eficácia do governo em garantir a paz.

Gálvez declarou corajosamente: “Chega de mentiras! O México não é como retratam; anseia por paz e tranquilidade”, durante sua campanha.

O período de campanha foi marcado pela violência, com 36 candidatos mortos, igualando as anteriores eleições intercalares.

Esta situação sublinha os terríveis desafios de segurança no México, onde 560 candidatos e funcionários têm agora segurança governamental.

Embora perdendo por 17 pontos, Gálvez reuniu um apoio considerável através de comícios e do movimento “Marea Rosa”, que defende a democracia.

Tanto Gálvez como Sheinbaum utilizaram as redes sociais de forma eficaz, mostrando a importância crescente das campanhas digitais no México.

Eleições históricas no México: a contagem regressiva para a mudança

Jorge Álvarez Máynez, outro candidato, concentrou-se nos eleitores mais jovens e em questões económicas como a gentrificação e o nearshoring.

Encerrou sua campanha com um concerto na Cidade do México, posicionando-se como uma alternativa à política tradicional.

À medida que o México se prepara para esta votação histórica, o resultado das eleições poderá marcar uma mudança significativa.

O próximo presidente enfrentará vários desafios, como as elevadas taxas de homicídios, a impunidade generalizada, a estagnação económica e questões de política energética.

Esta eleição representa um momento crítico para o México, anunciando potenciais mudanças transformadoras no futuro.

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