Elson Freire, diretor regional da QS para a América Latina e Caribe, fornece um roteiro estratégico para elevar as universidades brasileiras no cenário global.
Ele sugere ao Estadão duas estratégias principais: internacionalização e ênfase na sustentabilidade.
Atualmente, Harvard e MIT dominam os rankings globais da QS. A Universidade de São Paulo mal se mantém entre as 100 primeiras, refletindo a necessidade de melhorias.
Outras instituições brasileiras como Unicamp, UFRJ e Unesp também enfrentam dificuldades, ficando entre 232º e 489º lugar.
Essas classificações avaliam publicações científicas, reputação do empregador, sustentabilidade e internacionalização.
Freire identifica uma lacuna crítica: a internacionalização dos corpos estudantis e docentes do Brasil está atrasada em relação a outras nações latino-americanas.
Para recuperar o atraso, as universidades brasileiras devem tornar-se imãs para talentos globais.
No entanto, a diversidade do corpo discente do Brasil é prejudicada pelo seu vasto mercado educacional e pela prevalência do português, ao contrário da maioria de língua espanhola na América Latina.
Além disso, o Brasil brilha em sustentabilidade ambiental, liderando a América Latina.
Esta vantagem é subutilizada, mas pode atrair estudantes e professores internacionais que dão prioridade à educação ecológica.
A Pesquisa de Estudantes Internacionais da QS revela que mais de um terço dos futuros estudantes levam em consideração os esforços de sustentabilidade de uma universidade antes de se matricularem.
A rede internacional de pesquisa do Brasil é um ponto forte, facilitando colaborações além-fronteiras.
Globalmente, o desempenho do Brasil é mediano entre os países do BRICS. Enquanto a Rússia fica para trás, a China e a Índia avançam.
As instituições da China desafiam as do “norte global”, com muitas delas no top 100. O ensino superior da Índia cresce rapidamente, ultrapassando o Brasil e outros países latino-americanos.
Freire salienta que a China ultrapassou o seu estatuto de país em desenvolvimento através de políticas pragmáticas em investigação e colaboração internacional.
Em contraste, as melhores universidades do Brasil oscilam entre 300 e 500 posições no ranking global.
Para subir mais alto, o Brasil deve aproveitar os seus pontos fortes e reformar a sua abordagem à educação global.
A hora de agir é agora, para que não fique ainda mais atrás dos seus homólogos do BRICS.
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