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Em MS, 27 mil famílias precisaram ‘cortar’ alimentos do prato em 2023 – Economia

Apesar da segurança alimentar ter aumentado 24% em 6 anos no Estado, a população precisou diminuir a comida

Moradora da Cidade de Deus mostrando as panelas de comida quase vazias (Foto: ArquivoMarcos Maluf)

Apesar do índice de segurança alimentar ter aumentado 24% nos últimos 6 anos em Mato Grosso do Sul, 27 mil domicílios precisaram cortar a quantidade de alimentos do prato até as crianças para conseguirem sobreviver. O cenário configura, segundo a EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar), insegurança grave.

O levantamento foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na manhã desta quinta-feira (25). O estudo foi feito pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), no quarto trimestre de 2023.

Além do índice grave, o levantamento também aponta que 157 mil (15,1%) domicílios vivem com insegurança alimentar leve, ou seja, quando a família precisa mudar a qualidade dos alimentos oferecidos, porém, sem sacrificar a quantidade.

Na insegurança alimentar moderada, há necessidade de restringir a quantidade de alimentos de alguma maneira, sejam proteínas, carboidratos, legumes, verduras ou frutas. Em 2023, 42 mil (4,1%) famílias recorreram ao corte parcial para conseguirem se alimentar.

Insegurança alimentar entre anos – O aumento da segurança, ou seja, do acesso aos alimentos, fez com que o índice de insegurança diminuísse, porém, ele ainda continua expressivo. Segundo a EBIA, a categoria grave registou 4,5% dos domicílios na situação, entre os anos de 2017-2018. Em 2023, foram 2,6%, redução de 42%.

Já na categoria moderada, a situação, em 2023, foi verificada em 4,1% (42 mil) domicílios de Mato Grosso do Sul. O número é 38,8% menor que o registrado em 2017-2018, quando o Estado bateu 6,7%. Na categoria leve, a queda foi de 41%. Em 2023, eram 157 mil (15,1%), contra 25,8% em 2017-2018.

Aumento – A alimentação é a disponibilidade de alimentos na frequência e quantidade adequadas. No Estado, em 2023, 813 mil (78,2%) domicílios estavam situados dentro das condições adequadas. Se comparado ao último levantamento, feito pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), de 2017-2018, houve um crescimento de 24,1%. A proporção de 2023 coloca o Estado no 7º lugar entre as unidades federativas com mais segurança alimentar. Em primeiro está Santa Catarina (88,8%), seguida do Paraná com 82,1%.

Além dos dados obtidos na PNAD de 2023, a coleta de informações sobre segurança alimentar é feita pelo IBGE há 20 anos, por meio dos questionamentos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

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