Entre 2012 a 2021, também foram gastos R$ 387 milhões com auxílio-doença por acidentes de trabalho em MS
Nos últimos 10 anos, foram destinados R$ 609 milhões para aposentadorias por invalidez ocasionadas por acidentes de trabalho em Mato Grosso do Sul. Durante esse período, também foram gastos R$ 387 milhões com auxílio-doença por acidentes de trabalho no Estado. Esses dados da série histórica abrangem o período de 2012 a 2021 e foram divulgados pelo TRT-24 (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região).
Entre esses casos, é de um coletor de lixo, que aos 26 anos, sofreu graves lesões enquanto desempenhava suas funções na cidade de Rio Brilhante, a 161 km da Capital. O acidente ocorreu em 2021, quando o trabalhador foi atropelado por um caminhão de lixo. Ele sofreu uma fratura de fêmur, precisando passar por três cirurgias e ficando incapacitado de forma total e permanente para a atividade.
Nesse caso, o trabalhador receberá uma indenização de R$ 435 mil por danos materiais, morais e estéticos, após julgamento pela Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, que condenou a empresa responsável pelo acidente.
Naquele mesmo ano, foram registrados 179 acidentes de trabalho envolvendo coletores de lixo domiciliar, em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, que reúne informações do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
O gestor regional do Programa Trabalho Seguro, desembargador João de Deus Gomes de Souza, pontua a importância da cooperação entre trabalhadores e trabalhadores. “O papel principal do empregador é disponibilizar os equipamentos de segurança para que eles possam utilizar. Há necessidade que o trabalhador possa utilizá-los para sua segurança, para que ele possa voltar para sua casa de bem”.
Acidentes em números Em 2023, a Justiça do Trabalho em Mato Grosso do Sul recebeu 3.261 novos processos sobre doenças ocupacionais e 2.723 ações referentes a acidentes de trabalho. Os dados mais recentes, de 2022, indicam que Campo Grande foi a cidade com mais notificações de acidentes de trabalho (41,3%), seguida por Dourados (10,3%) e Três Lagoas (7,04%), totalizando 10 mil acidentes e 58 mortes no estado.
O setor econômico com mais notificações foi das atividades de atendimento hospitalar. Só em 2022, foram registrados 690 acidentes entre técnicos de enfermagem e 167 com enfermeiros.
Outras ocupações com mais incidência foram alimentados de linha de produção (404 casos), faxineiro (267 casos), motorista de caminhão (250 casos), trabalhador agropecuário (154 casos) e coletor de lixo domiciliar (153 casos).
Quanto às mortes por acidentes de trabalho em Mato Grosso do Sul, ocorrem principalmente entre motoristas de caminhão e de ônibus rodoviário, caldeireiros, soldados, pedreiros, operadores de máquinas de construção civil e mineração, e trabalhadores volantes da agricultura.
Dados do TRT-24 também revelam que, a cada 10 acidentes, ocorrem com homens. A faixa etária mais afetada é de 18 a 24 anos para os homens e de 30 a 34 anos para as mulheres.
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