Ação é desenvolvida pela Senad no Paraguai e pelo Exército Brasileiro em território sul-mato-grossense

Militar paraguaio arrasta bolsas de maconha para incineração no meio da mata (Foto: Divulgação)

Pelo menos 124 toneladas de maconha já foram destruídas na segunda fase da Operação Basalto, desencadeada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) no lado paraguaio da fronteira com Mato Grosso do Sul.

O Exército Brasileiro também desenvolve ação de mesmo nome simultaneamente, mas a corporação só vai falar do trabalho em território nacional em entrevista coletiva na segunda-feira (29), em Ponta Porã.

De acordo com a Senad, a primeira etapa da operação destruiu 29 hectares de erva na Colônia San Luis, nos arredores de Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS) e capital do departamento de Amambay.

Coordenado pelo Ministério Público daquele país, o trabalho de campo tem apoio envolve agentes especiais da Senad e equipes da FTC (Força-Tarefa Conjunta), grupo de elite das Forças Amadas paraguaias.

Somente as roças cortadas na ponta do facão e incineradas ali mesmo, produziriam pelo menos 87 toneladas de maconha prontas para o consumo. Já em 12 acampamentos improvisados ​​no meio da mata, as equipes encontraram mais 37 toneladas da erva já processada e pronta para o consumo.

Conforme a agência paraguaia, outras incursões ocorrerão ao longo dos próximos dias para intensificar o trabalho de erradicar a maconha e os centros de processamento da droga.

Apesar de as ações se mostrarem pouco eficientes, Brasil e Paraguai defendem a continuidade do trabalho de eliminação das tarefas como forma de causar prejuízo financeiro aos traficantes.

Há quase 25 anos o Paraguai combate as roças de maconha na fronteira com Mato Grosso do Sul e a cada ano as apreensões crescem em território brasileiro. Atualmente, facções brasileiras controlam o cultivo e distribuição da erva na linha internacional.

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