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Homem de 44 anos foi alvo da operação Castelo de Areia realizada pela Polícia Civil em fevereiro de 2023
Empresário de 49 anos foi condenado a 30 anos, onze meses e seis dias de prisão por estuprar uma sobrinha adolescente. O crime aconteceu num escritório na cidade Vicentina, distante 248 quilómetros de Campo Grande. Os abusos ocorreram quando a menina tinha 12 anos e aconteceram por aproximadamente 4 anos. Ela era funcionária do homem que foi alvo da operação Castelo de Areia.
O processo tramitou em sigilo por se tratar de estupro de vulnerável e nesta sexta-feira (12) a Polícia Civil divulgou o resultado do julgamento que aconteceu no último dia 10. Na ocasião, além da sentença para cumprir em regime fechado, o homem também foi condenado ao pagamento de R$ 20 mil em indenização à vítima.
Ele foi preso pela Polícia Civil durante a operação em janeiro do ano passado. Na ocasião, ele estava com mandato de prisão preventiva em aberto e, tanto na casa quanto na oficina do homem, foram alvos de busca e apreensão.
O delegado Bruno Carlos, responsável pelo caso, disse na época que o empresário perseguia a sobrinha nas folgas e queria controlar o comportamento dela dizendo que a amava e que resolveria a vida dela. Em depoimento, ele negou o crime e não soube explicar por que havia sido denunciado.
Segundo a Polícia Civil, as testemunhas e a vítima contaram que o homem por diversas vezes fechou um escritório em local comercial para cometer os abusos. Ele ainda desdenhava da menina dizendo que caso ela procurasse a delegacia para denunciá-lo, nada aconteceria porque ele tinha dinheiro suficiente para resolver a situação.
Depois da denúncia, a menina procurou abrigo na casa de uma tia em Campo Grande porque tinha medo de voltar para a casa dos pais e o autor procurar novamente para cometer novos abusos. O empresário morava em Dourados e tinha escritórios nas duas cidades, depois que o boletim de ocorrência foi registrado, ele tentou vender alguns bens para fugir de Mato Grosso do Sul.
No entanto, o homem acabou por ser alvo da operação deflagrada pela Delegacia de Polícia de Vicentina em parceria com a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Fátima do Sul e o Setor de Investigação da Delegacia Regional, em janeiro do ano passado. Nos computadores e telefones descobertos pelo empresário, a polícia encontrou diversos vídeos e imagens de pornografia infantil-juvenil.
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