As enchentes no Rio Grande do Sul devastaram a lavoura de soja do estado, com a Emater estimando a perda em 2,714 milhões de toneladas.

Inicialmente, o estado brasileiro projetou uma produção de 22,246 milhões de toneladas em 6,68 milhões de hectares.

Contudo, as condições climáticas adversas reduziram a área produtiva para 1,49 milhão de hectares e a produtividade para 2.923 quilos por hectare.

Consequentemente, a nova estimativa é de 19,532 milhões de toneladas.

As enchentes também afetaram o milho, o arroz e o feijão:

  • Milho: 113,7 mil hectares foram inundados, causando uma perda de 354,189 toneladas. As estimativas de produção caíram de 5,2 milhões para 4,85 milhões de toneladas. A produtividade caiu de 6.401 para 5.966 quilos por hectare.
  • Arroz: As perdas deverão totalizar 160.664 toneladas.
  • Feijões: Perdas relatadas de 18.244 toneladas.

O Rio Grande do Sul, o segundo maior produtor de soja do Brasil, enfrenta danos estimados em R$ 423 (US$ 80) milhões.

Essas perdas prejudicam as colheitas, a pecuária e a logística, impactando fortemente a economia do estado.

Inundações no Rio Grande do Sul causam perdas significativas na cultura da soja. (Foto reprodução na Internet)

A produção nacional de soja para a temporada 2023/24 está agora estimada em 142,82 milhões de toneladas.

Este declínio na produção tem implicações no mercado global, contribuindo para flutuações nos preços futuros na CBOT da Chicago Board of Trade.

As inundações pioraram as condições dos agricultores, que já enfrentam secas e campos alagados.

Aproximadamente 40% da área de plantio de soja permanece submersa, afetando significativamente a qualidade e a quantidade da colheita.

Fundo

Estas perdas reflectem um padrão de crescentes perturbações relacionadas com o clima na agricultura em todo o mundo.

A volatilidade contínua sublinha a necessidade de estratégias agrícolas adaptativas e de infraestruturas agrícolas resilientes.

A capacidade do sector agrícola de recuperar de tais perturbações é crucial para a segurança alimentar local e global.

O Rio Grande do Sul desempenha um papel crítico na agricultura do Brasil, um componente importante da cadeia global de abastecimento alimentar.

As perturbações repercutem-se aqui, afectando os preços e a disponibilidade dos alimentos em todo o mundo. A adaptação e a resiliência nas práticas agrícolas são essenciais para mitigar tais impactos no futuro.

Estas perdas realçam a urgência de melhores estratégias de adaptação climática.

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