Ontem, os equatorianos votaram a favor de reformas substanciais na segurança durante um referendo nacional liderado pelo presidente Daniel Noboa.
Esta votação confirmou o forte apoio público às suas estratégias para combater o aumento da criminalidade.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou de forma rápida e fiável que a maioria apoiava nove das onze questões políticas propostas.
Estas medidas aprovadas, com 60% a 73% dos votos, visam impulsionar a colaboração entre as Forças Armadas e a polícia.
Intensificam a repressão ao crime organizado, aumentam o controlo sobre armas e munições e aumentam as penas para crimes graves como terrorismo e homicídio.
Além disso, as reformas facilitam a extradição de cidadãos envolvidos em crimes internacionais e promovem a criação de tribunais constitucionais especializados para acelerar a justiça.
No recente plebiscito, as medidas económicas, incluindo os contratos de trabalho a termo e à hora, foram decisivamente rejeitadas pelo eleitorado, com 68% a votarem contra.
Da mesma forma, a proposta de utilizar a arbitragem internacional para a resolução de litígios também foi rejeitada, com 64% dos eleitores a oporem-se.
Participaram impressionantes 72% dos 13,6 milhões de eleitores elegíveis, demonstrando um forte envolvimento neste processo eleitoral crucial.
Apesar dos desafios iniciais decorrentes do mau tempo, esta participação demonstrou o entusiasmo democrático profundamente enraizado do Equador.
Nas redes sociais, o Presidente Noboa agradeceu a todos e prometeu utilizar estas novas medidas para restaurar a paz e aumentar a segurança em todo o Equador.
As suas ações combatem o crescente tráfico de drogas que transformou regiões tranquilas em centros de atividades criminosas em toda a América Latina.
Além disso, este referendo também avaliou a popularidade de Noboa, dez meses antes da sua potencial candidatura à reeleição, sinalizando um forte apoio público à sua liderança e políticas.
Estes resultados marcam um passo significativo no sentido do reforço da lei e da ordem no Equador, num contexto de desafios económicos e de segurança contínuos.