São Paulo – Um desafio para o crescimento e desenvolvimento da economia do Marrocos é a escassez de água. Além de abordar esta questão, a nação do Norte de África precisa de implementar outras medidas para que o seu crescimento interno bruto cresça de forma contínua e sustentável. É o que afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório publicado nesta quarta-feira (1º), após consulta às autoridades locais no final de março.

Consulte Mais informação::
Brasil discute cotas e novos produtos com Marrocos
Marrocos experimentou calor recorde em janeiro

De acordo com o FMI, o crescimento do PIB marroquino deverá aumentar gradualmente para 3,5% ao longo dos próximos anos, impulsionado pela implementação contínua da agenda de reformas estruturais.

Marrocos: Compromisso com as reformas

O FMI acredita que a economia árabe continuou a mostrar resiliência apesar da escassez de água, do terramoto de Setembro de 2023 e das condições externas “desafiadoras”. “Os esforços contínuos para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, abordar a escassez de água, melhorar a governação e combater a desigualdade de género são essenciais para impulsionar o crescimento potencial de Marrocos”, afirmou o FMI.

O documento saudou o trabalho em curso relacionado com o programa nacional de água e os planos para atingir zero emissões líquidas até 2050. O FMI também elogiou o compromisso das autoridades locais em implementar reformas estruturais na saúde e na educação.

Segundo os indicadores publicados pelo FMI, em 2022 a população marroquina somava 36,7 milhões de pessoas, e o PIB per capita do país era de US$ 3.500 – o do Brasil é de US$ 11.300, segundo o FMI. As principais exportações do Marrocos são fosfato e derivados, dos quais o Brasil é um grande comprador, e automóveis. Os seus principais mercados de exportação são França e Espanha.

Traduzido por Guilherme Miranda

©Fadel Senna/AFP

By admin

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *