![](https://anba.com.br/wp-content/uploads/2024/05/AFP__20211115__9RF3VU__v1__HighRes__MoroccoAgricultureEnvironmentClimateDrought-1024x666.jpg)
São Paulo – Um desafio para o crescimento e desenvolvimento da economia do Marrocos é a escassez de água. Além de abordar esta questão, a nação do Norte de África precisa de implementar outras medidas para que o seu crescimento interno bruto cresça de forma contínua e sustentável. É o que afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório publicado nesta quarta-feira (1º), após consulta às autoridades locais no final de março.
Consulte Mais informação::
Brasil discute cotas e novos produtos com Marrocos
Marrocos experimentou calor recorde em janeiro
De acordo com o FMI, o crescimento do PIB marroquino deverá aumentar gradualmente para 3,5% ao longo dos próximos anos, impulsionado pela implementação contínua da agenda de reformas estruturais.
Marrocos: Compromisso com as reformas
O FMI acredita que a economia árabe continuou a mostrar resiliência apesar da escassez de água, do terramoto de Setembro de 2023 e das condições externas “desafiadoras”. “Os esforços contínuos para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, abordar a escassez de água, melhorar a governação e combater a desigualdade de género são essenciais para impulsionar o crescimento potencial de Marrocos”, afirmou o FMI.
O documento saudou o trabalho em curso relacionado com o programa nacional de água e os planos para atingir zero emissões líquidas até 2050. O FMI também elogiou o compromisso das autoridades locais em implementar reformas estruturais na saúde e na educação.
Segundo os indicadores publicados pelo FMI, em 2022 a população marroquina somava 36,7 milhões de pessoas, e o PIB per capita do país era de US$ 3.500 – o do Brasil é de US$ 11.300, segundo o FMI. As principais exportações do Marrocos são fosfato e derivados, dos quais o Brasil é um grande comprador, e automóveis. Os seus principais mercados de exportação são França e Espanha.
Traduzido por Guilherme Miranda
©Fadel Senna/AFP