Os especialistas apelam ao México para que reveja as suas tácticas económicas para beneficiar do crescente movimento de nearshoring, que aproxima a produção do mercado.
Arturo Oropeza destaca nações líderes como os EUA e a Alemanha adaptando estratégias devido à evolução do comércio global.
Oropeza, durante o lançamento do seu livro sobre nearshoring, destaca esta tendência como um recurso crítico, instando o México a actualizar as suas políticas económicas para acompanhar o ritmo.
Ele, juntamente com o Conselho de Coordenação Empresarial, pressiona por uma revisão na direcção económica do México.
Alejandro Malagón, líder da Confederação das Câmaras Industriais, defende uma estratégia industrial detalhada para aproveitar o nearshoring para o crescimento.
Ele aconselha a adoção de políticas transparentes e o incentivo às energias renováveis para melhorar a competitividade.
Francisco Cervantes, da CCE, sugere investir até 3% do PIB do México em infraestrutura e manutenção de 2025 a 2035.
Ele acredita que isto tornará o México mais atraente para o investimento estrangeiro, potencialmente duplicando-o em cinco anos.
Cervantes vê o nearshoring como uma oportunidade para o México avançar significativamente a sua economia, especialmente à medida que os investimentos industriais se deslocam para a América do Norte.
Esta mudança ocorre num momento em que a economia do México registou um crescimento de 3,2% em 2023, com previsões prometendo um crescimento constante nos próximos anos.