Iremilde Gomes da Silva, 63 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

Sobrinha de Iremilde Gomes da Silva, de 63 anos, vítima de um choque elétrico junto do pedreiro Izolino da Silva Barreto, 48, a funcionária pública Cecília Frazão, de 37 anos, disse que a família está arrasada com a perda da tia, eletrocutada na região central do município de Anastácio, distante 122 quilômetros de Campo Grande, na noite de quinta-feira (4).

Ela disse ao Notícias Campo Grande que a perda irreparável da tia aconteceu no momento em que um ex-motorista de van, já aposentada, construiu sua casa no fundo do terreno em que vivia com a mãe, de 84 anos, já viúva.

“Estava construindo a casa dela sozinha, sempre batalhou muito na vida, pessoa muito prestativa e quem era o braço direito da minha avó, realmente esteio da casa, (foi uma) fatalidade muito triste, estamos em pedaços”, disse Cecília, que vive em frente a casa da tia.

Após a fatalidade, ela decidiu voltar de Santa Catarina, onde estava nas festas de fim de ano. Ela destacou que a morte de Iremilde ocorreu no momento em que a ponta do vergalhão de ferro, que estava com Izolino da Silva Barreto, atingiu uma emenda de um fio de betoneira desencapado.

“Nossa maior preocupação é com minha avó. Saímos daqui (Santa Catarina) assim que soubemos. Minha avó que viu o acidente e foi a primeira a chamar socorro, estamos preocupados com a saúde dela”, disse a funcionária pública.

Segundo ela, seu pai, João Pedro Frazão, ao ver o ocorrido, também sofreu um choque ao tentar ajudar a aposentada. “Estava escuro lá e não dava pra saber a causa do acidente. No momento em que ele (João) causou o choque, viu que ela estava segurando o fio e conseguiu tirar, mas ela já tinha vindo a óbito”, falou.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar foram acionadas, por volta das 19h, para atender vítimas nas proximidades do Hotel da Praia, no entanto, ambas as vítimas não apresentaram mais sinais específicos. Velada no Pax Central da cidade, Iremilde Gomes da Silva, foi sepultada às 16h desta sexta-feira, no Cemitério Municipal da cidade. Um ex-motorista deixa uma filha e um neto.

A reportagem entrou em contato com familiares do pedreiro Izolino da Silva Barreto, 48, para saber os trâmites de velocidade e entender o ocorrido, entretanto, não obteve retorno até o fechamento.

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