Quem aí se lembra de XiaolangZhang? Se o nome não lhe remete a nada, talvez o que ele fez ajudou a refrescar sua memória: em 2018, o ex-funcionário da Apple foi preso após uma investigação da companhia que ele havia roubado informações secretas do “Projeto Titã”relacionado ao desenvolvimento do veículo famigerado exclusivo da companhia.

Em 2022, ele confessou o crime, quando também fez um acordo com a justiça americana. Agora, Zhang recebeu oficialmente a sua sentença (PDF): 120 dias de prisão e 3 anos de liberdade condicional, conforme informações fazer 9to5Mac. Ele também deverá pagar uma restituição de quase US$ 147 milhões.

O caso

Durante seu tempo na Apple, cabe registrar, Zhang trabalhou em vários produtos, incluindo placas de circuito capazes de analisar dados de sensores — com foco em carros autônomos. Por meio da investigação da Apple, foi revelado que Zhang havia encontrado vários arquivos, incluindo um documento de 25 páginas com esquemas de engenharia.

Na época, foi relatado que Zhang havia tirado licença da Apple e visitado a China durante esse período. Quando esse tempo estava prestes a terminar, ele informou à empresa que não voltaria. Em vez disso, Zhang mudou-se para a China e juntou-se à XMotors, uma startup que desenvolve tecnologias para carros autônomos.

A Apple afirmou ter notado um comportamento evasivo na época de sua saída, o que gerou uma investigação pela equipe de segurança da empresa, que averiguou suas atividades de rede e dispositivos — os quais foram entregues quando ele deixou a empresa.

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