John Baileyum experiente diretor de fotografia de Hollywood que atuou como presidente do Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 2017 a 2019, morreu sexta-feira em Los Angeles. Ele tinha 81 anos.
A morte de Bailey foi anunciada por sua esposa, Carol Littleton, em comunicado divulgado pela Academia na noite de sexta-feira.
“É com profunda tristeza que compartilho com vocês que meu melhor amigo e marido, John Bailey, faleceu pacificamente enquanto dormia esta manhã”, escreveu Littleton. “Durante a doença de John, relembramos como nos conhecemos há 60 anos e estivemos casados durante 51 desses anos. Compartilhamos uma vida maravilhosa de aventuras no cinema e fizemos muitas amizades duradouras ao longo do caminho. John viverá para sempre em meu coração.”
“Todos nós da Academia estamos profundamente tristes ao saber do falecimento de John”, disseram o CEO da Academia, Bill Kramer, e a Presidente da Academia, Janet Yang, em um comunicado conjunto. “John era um membro apaixonadamente engajado da Academia e da comunidade cinematográfica. Ele serviu como nosso presidente e governador da Academia por muitos anos e desempenhou um papel de liderança no ramo de cineastas. Seu impacto e contribuições para a comunidade cinematográfica serão para sempre lembrados. Nossos pensamentos e apoio estão com Carol neste momento.”
Os créditos de Bailey como diretor de fotografia o levaram a colaborar com diretores notáveis como Robert Redford, James L. Brooks, Wolfgang Petersen e Harold Ramis. Em 1985, ele ganhou o reconhecimento de melhor contribuição artística no Festival de Cinema de Cannes por seu trabalho nas lentes de “Mishima: A Life in Four Chapters”, de Paul Schrader. Em 2015, ele foi homenageado com um prêmio pelo conjunto de sua obra pela American Society of Cinematographers. Outros créditos notáveis incluem “The Big Chill”, “Silverado” e “The Accidental Tourist”.
Nascido em 10 de agosto de 1942, Bailey começou a trabalhar no show business em 1971 como assistente de câmera em “Two Lane Blacktop”, de Monte Hellman. Seu primeiro crédito como diretor de fotografia veio em 1972, em “Premonition”, de Alan Rudolph.
Bailey deixa sua esposa, a editora indicada ao Oscar e ex-governadora da Academia, Carol Littleton.
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