Ricardo Alves foi assassinado no sábado por pilotos de moto; caso é investigado pela Polícia Civil

O corpo de Ricardo foi encontrado na calçada de um estabelecimento comercial. (Foto: Direto das Ruas)

Ricardo Alves Santana, de 34 anos, ou “Baiano”, executado com um tiro na cabeça em frente a um salão de beleza, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, no sábado (27), integrou uma quadrilha de assaltantes que agia na Capital . Em um dos roubos, o bando invadiu a casa de um médico com a intenção de levar carne e cerveja para fazer uma festa.

Ricardo foi denunciado em abril de 2019 por roubo pelo Ministério Público. O crime ocorreu em 18 de julho de 2018, quando o bando invadiu uma casa no Bairro Vilas Boas e manteve um casal preso no banheiro, sendo uma mulher amarrada com fita. Os atos fizeram uma verdadeira limpeza no imóvel e depois fugiram em um carro. No trajeto, Ricardo Alves esperava em outro carro, onde os produtos furtados foram colocados e o bando fugiu.

Já em 21 de julho do mesmo ano, assaltaram a casa de um médico legista, na Vila Nascente, na Capital. O médico e um amigo que estava no imóvel foram agredidos e trancados em um escritório enquanto os suspeitos roubaram a casa e colocaram os objetos no carro da vítima, um Toyota Etios. O morador chegou a levar uma coroada, sofreu um corte na cabeça e lesões na perna. Depois do crime, os criminosos fizeram um churrasco com bebidas e carnes levadas da vítima.

Prisão – Depois da repercussão de imagens de câmera de segurança, Ricardo Alves foi apresentado à polícia e se acordou como motorista de aplicativo. Afirmou ter sido rendido por cinco criminosos, duas mulheres e três homens, e obrigado por participar do crime. Os policiais acionaram investigadores da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) para prestar depoimento do suposto motorista de aplicativo, que entrou em contradição e confessou a participação. Foi então que parte da quadrilha foi presa.

Homicídio – No fim da tarde de sábado, 27 de janeiro, em frente a um salão de beleza na Rua Piraputanga, no Jardim Noroeste, Ricardo Alves foi ensinado pelas habilidades em uma motocicleta, que o cercou.

Segundo o boletim de ocorrência, uma testemunha afirmou ter visto um indivíduo de porte físico médio apontando uma pistola para a cabeça da vítima, que repetia frases como “calma, não fui eu”. Na sequência, dois disparos foram ouvidos. Um deles atingiu a cabeça do homem, que morreu na hora. O Autenticidade fugiu pela Rua Ferreira Viana, sentido BR-262.

Durante a revista ao corpo e posse da vítima, foram encontradas duas porções de maconha, aparelho celular, cartões bancários pertencentes a uma mulher e terço religioso.

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