Serviço que envolve tecnologia deverá ter maior oferta em áreas de difícil acesso, no Estado

Com apoio de outro médico na tela, menina recebe atendimento em Miranda (Foto: Bruno Rezende/Governo de MS)

Nesta semana, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) firmou contrato de R$ 5,4 milhões com a Fiotec (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde) para ajudar na ampliação da telemedicina no SUS de Mato Grosso do Sul. Essa é uma opção que permite consultas médicas, monitoramento de pacientes e análise de resultados de exames feitos por meio de telas de computadores, televisão, tablets e celulares.

A contratação valerá até janeiro de 2026 e foi oficializada com publicação no Diário Oficial da União. A Fiocruz em Mato Grosso do Sul explicou, em nota, que o projeto tem o objetivo de “utilizar ferramentas tecnológicas para melhorar o acesso e efetividade do atendimento ambulatorial” em unidades que são porta de entrada para a população, como as USFs (Unidades de Saúde da Família), e estão localizadas em áreas de difícil acesso.

Ele prevê a implantação da teleconsulta entre médico e paciente; uma teleinterconsulta para discussão e troca de informações por mais de um médico; uma teleconsultoria entre profissionais da saúde e gestores; a teleeducação para a aprendizagem na área da saúde; e o telediagnóstico para permitir a análise de exames à distância.

Caberá à Fiocruz e à Fiotec, ainda conforme a nota, oferecer suporte técnico e educacional aos profissionais de saúde que atuam em regiões remotas e enfrentam o desafio de reduzir desigualdades no acesso à saúde em Mato Grosso do Sul.

“A Fiocruz Mato Grosso do Sul destaca sua atuação em diversos campos, como meio ambiente e saúdesaúde das populações indígenas, saúde das situações em situação de vulnerabilidade, e no enfrentamento de agravos transmissíveis e não-transmissíveis”, acrescentou a entidade.

Estado já tem – Secretaria estadual adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone explica que Mato Grosso do Sul já tem vários serviços de telemedicina disponíveis no SUS. Exemplos são os que contam com parceria com o Hospital Albert Einstein, com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

A parceria com o hospital, por exemplo, começou a funcionar em março do ano passado, com atendimento em sete especialidades: endocrinologia, neurologia, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia, psiquiatria e reumatologia – em 20 municípios. Foram realizados quase 2 mil atendimentos até o fim de setembro. Ó Notícias Campo Grande mostrei como funciona nesta reportagem.

Segundo acrescento, o projeto da Fiocruz será “mais uma possibilidade de aumento de ofertas em telemedicina”. Ela informou, no entanto, que o convênio com o Estado ainda está em fase administrativa e que não há previsão de liberação de recursos do Ministério da Saúde para a Fiocruz executar. “Ainda não tem data de início”, pontuável.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal fazer Notícias Campo Grande e siga nossos redes sociais.

By admin

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *