Maioria dos trabalhadores são de Amambai, Iguatemi, Paranhos, Japorã e Coronel Sapucaia

Indígena colhe maça na região sul do país (Foto: Funtrab/ Divulgação)

Por meio da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), 5 mil indígenas de Mato Grosso do Sul embarcaram nesta semana para auxiliar na colheita de maçãs em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A pasta atua no cadastro, intermediação de mão-de-obra e encaminhamento de indígenas ao sul do país.

A ação serve para coibir o recrutamento de indígenas de forma irregular, seja como diaristas ou mesmo para evitar o aliciamento clandestino de trabalhadores por intermediários ou empresários de mão de obra. A maior parte dos contratados pertence às aldeias da região do Cone Sul (Amambai, Iguatemi, Paranhos, Japorã e Coronel Sapucaia), e os trabalhadores são a partir de R$ 1,7 mil mais ganho por produtividade.

Os trâmites foram realizados com o apoio da Casa do Trabalhador de Iguatemi, cidade do interior do Estado, onde servidores da Funtrab fizeram entrevistas de emprego e cadastraram os indígenas no Sine (Sistema Nacional de Emprego).

Conforme a Funtrab, cerca de 862 indígenas oriundos das aldeias Pirajuí e Potrero Guassu, de Paranhos, permaneceram 60 dias na colheita da maçã, sob monitoramento do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho) e pela Coetrae-MS (Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho). Trabalho Escravo de Mato Grosso do Sul).

As contratações podem se estender para outras ocupações da atividade, como operadores de máquinas, tratoristas, dentre outras. Até meados de abril, quando aconteceu a colheita da maçã, estima-se que a contratação de aproximadamente 6 mil indígenas de todo o Estado.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal fazer Notícias Campo Grande.

By admin

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *